O embaixador da Venezuela em Espanha, Julián Isaías Rodríguez, afirmou que o seu país tem "sérias dúvidas" de que as declarações dos etarras Juan Carlos Xabier e Atristain Besance, assegurando que, em 2008, tiveram formação na Venezuela por parte do também terrorista Arturo Cubillas, agora membro do Governo de Hugo Chávez, tenham sido "totalmente voluntárias".
"A suposta confissão pode ter sido arrancada de forma irregular e, se assim foi, não serve de prova. Pode ser apenas uma estratégia jurídica dos visados para diminuir a pena", explicou o diplomata em conferência de Imprensa em Madrid. Sobre Arturo Cubillas, director do Instituto de Gestão e Serviços do Ministério da Agricultura do Governo de Hugo Chávez, argumentou que não se trata de um alto cargo de administração venezuelana, mas de uma sétima ou oitava categoria ministerial. Mesmo assim, sublinhou que não é certo que Cubillas mantenha o cargo.
O embaixador negou ainda que a selva venezuelana tenha servido de lugar de treinos para ex-membros das FARC por parte dos etarras. "Nada disso está provado, nem nunca estará porque é absolutamente falso", concluiu
"jn"