Cuba recebeu no respectivo território membros do grupo terrorista ETA e da guerrilha colombiana das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), conforme dados enviados pelos diplomatas dos Estados Unidos em Havana para Washington, divulgados pelo WikiLeaks.
Pelos dados do site enviados par o jornal El País, os EUA tiveram constância no ano passado da presença de terroristas da ETA e das Farc na ilha.
Para os norte-americanos, a presença dos terroristas na ilha não representa em si um motivo de alarme, pois considera «pouco provável que realizem uma operação terrorista».
Enviado a 27 de Fevereiro de 2009, o documento assinala que o Governo de Cuba permite aos membros da ETA, das Farc e de outra organização colombiana, o Exército de Libertação Nacional (ELN), «desfrutar de descanso e relaxo, assim como de receber cuidados médicos e outros serviços».
A nota demonstra que «as actividades específicas destes grupos» são desconhecidas, mas pode «afirmar que os membros da ETA que assessoram as Farc passaram algum tempo em Cuba e que, inclusivamente, alguns têm familiares no país».
O documento explica que não viu «evidências» de que Havana permita a estes «serviços de inteligência planear em Cuba operações terroristas contra dos Estados Unidos».
DD