demoura super moderador
Data de inscrição : 30/01/2010 Idade : 44
| | Usou carro da namorada para enganar seguradora | |
O Tribunal de Espinho resolveu, ontem, terça-feira, não emitir para já novo mandado de detenção contra o principal arguido do caso das burlas a seguradoras, António José Correia, já que o processo conta com vários mandados, todos eles sem sucesso. Mas, mesmo sem contar com a presença do arguido, foi dele que se falou.
António José Correia namorou com Paula Sousa, comerciante, durante cerca de um ano. Na altura, conhecia-o por Pedro. "Só soube que se chamava António José ou José António quando vi o bilhete de identidade. Eu não sabia nada da vida dele e foi por isso que a relação acabou", explicou a mulher em tribunal. Correia tinha uma oficina de reparação de automóveis onde Paula Sousa mandou reparar a sua viatura duas ou três vezes. "Ele levava a minha carrinha Mercedes e passados dois ou três dias trazia-a de volta arranjada", contou. Uma vez, no entanto, não foi assim.
"A certa altura precisava de fazer uma revisão à carrinha e ele levou-a para a oficina. Só que, depois, telefonou-me a dizer que tinha tido um acidente com ela, mas que não tinha tido culpa. Ficou com a carrinha umas três semanas e entregou-ma perfeitamente bem", recordou.
Acontece que do processo consta uma declaração amigável referente ao tal acidente assinada com o nome Paula Sousa. Confrontada com tal documento, a testemunha foi peremptória ao afirmar que a letra e a assinatura não eram as suas. Uma situação que levou a defensora de António José Correia a pedir uma perícia.
Também ontem, foram ouvidos peritos na avaliação dos danos sofridos pelos veículos acidentados. Um deles, Daniel Silva, disse recordar-se apenas de um dos casos, ocorrido em Outubro de 2001, em que duvidou dos estragos em relação ao acidente. jn | |
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