A mãe de Joana Fulgêncio, a jovem assassinada pelo namorado em Novembro de 2009, tentou agredir, esta quinta-feira, em pleno tribunal, o jovem que
já confessou o crime.
Paula Fulgêncio tinha acabado de ser dispensada pela juíza após o seu depoimento na qualidade de assistente quando se virou para trás, agarrou na base do microfone e tentou lançá-la contra o arguido.
No entanto, um agente que estava colocado entre a mãe da vítima e o homicida evitou a agressão, acabando por ser atingido num ombro, sem gravidade.
Na confusão, um outro familiar, primo de Joana, também tentou agredir o arguido e foi mesmo expulso da sala de audiências. O incidente não ficou registado em acta.
Durante o depoimento, a mãe de Joana confessou que o namoro da filha com David era «normal» e que «jamais» imaginaria o que veio a acontecer.
No entanto, Paula Fulgêncio admitiu que a jovem lhe contou que, nos últimos meses, se sentia sufocada e queria acabar tudo. «A minha filha estava farta dele, ele controlava-a, não a deixava respirar», disse.
Entre as testemunhas que foram ouvidas esta tarde esteve uma
ex-namorada do homicida, que sublinhou a agressividade do arguido. «Já me tinha levantado a mão, mas foi ficando mais agressivo e bateu-me uma vez», contou.
O jovem de 22 anos confessou, esta quinta-feira, ter cometido o crime com uma marreta, colocando depois o corpo da vítima num carro, que atirou a uma ravina junto à Barragem de Fagilde
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