Um violento incêndio consumiu por completo, ontem, domingo, um dos armazéns de uma fábrica de madeiras situada na Azambuja. O fogo não causou feridos mas mobilizou um número elevado de bombeiros para evitar que as chamas se propagassem a outros pavilhões.
Pouco passava das 15 horas quando alguns populares deram o alerta aos bombeiros, chamando a atenção para um fogo na Zona Industrial da Azambuja. Ao mesmo tempo que os telefones tocavam no quartel dos bombeiros, também quem se encontrava nas torres de vigilância de prevenção a incêndios da Azambuja e Alcoentre avistava colunas de fumo.
Quando os primeiros bombeiros chegaram à fábrica de madeiras Jular, junto à Estrada Nacional 3, já o armazém estava completamente tomado pelas chamas. Era já impossível fazer o combate pelo interior daquelas instalações e a atenção dos bombeiros voltou-se para os outros sete pavilhões e parques de madeira da empresa, para impedir que o incêndio se propagasse.
Os bombeiros conseguiram manter sempre as chamas afastadas dos outros armazéns, mas o que ardeu sofreu danos totais. Por ter atingido grandes proporções e por haver ainda o risco de atingir outras unidades daquela zona industrial, o incêndio chegou a juntar uma centena de bombeiros de 14 corporações.
A Jular Madeiras encontra-se à beira da EN 3 e o incêndio acabou por condicionar o trânsito nesta via, devido à quantidade de fumo e à movimentação de bombeiros, viaturas e forças de segurança.
A unidade encontrava-se encerrada por ser domingo. Em comunicado, a fábrica avança que os prejuízos não estão ainda apurados e que não haverá interrupção na actividade da unidade da Azambuja, nem nas restantes fábricas situadas no Porto, Fátima, Camarate e Albufeira.
No mesmo comunicado, a Jular Madeiras, que vai abrir um inquérito ao incidente, assegura ainda que o incêndio de ontem não afectará os cerca de 75 colaboradores da empresa.
"jn"