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 Vítima de assalto "preso" a cadeira de rodas

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Data de inscrição : 30/01/2010
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02102010
MensagemVítima de assalto "preso" a cadeira de rodas

Os dois homens acusados de, em 2005, atingiram a tiro o funcionário da farmácia que tentaram assaltar em Guimarães, deixando-o paraplégico, estão presos em Espanha e recusam ser extraditados. O julgamento deveria ter começado ontem, mas foi adiada


O único condenado neste processo sou eu, porque estou preso, com prisão perpétua, a uma cadeira de rodas”, disse ao JN José Augusto Silva, o homem que, em Julho de 2005, foi atingido a tiro durante o assalto à farmácia onde trabalhava, em Guimarães.

Para ontem, nas varas mistas, estava previsto o início do julgamento dos dois jovens, um português e outro espanhol, acusados da autoria do assalto e dos disparos. Contudo, o julgamento foi adiado, sem data, porque os dois arguidos, actualmente detidos em Espanha, não foram extraditados para Portugal.

“O pedido de extradição foi feito em Junho mas os dois homens recusaram ser extraditados”, referiu Carlos Ceia, advogado de José Augusto Silva. Ainda de acordo com o causídico, a recusa vai agora ser avaliada por um tribunal superior espanhol que decidirá se os dois homens podem ou não vir a Portugal. “Até lá, não pode haver julgamento”, explicou Ceia.

Inicialmente, eram três os arguidos no processo – dois maiores de idade e um com menos de 16 anos. Um dos arguidos acabou por ser separado do processo sendo julgado, à parte, por detenção de arma proibida.

José Augusto Silva, estava a trabalhar na Farmácia Nobel, em Guimarães, quando houve a tentativa de assalto. O técnico de farmácia foi atingido a tiro nas costas e ficou paraplégico. Desde a noite dos disparos até que tivesse, em definitivo, alta clínica, José Augusto passou 1081 dias em diversos hospitais.

Os arguidos, conhecidos em Guimarães por venderem na feira semanal, fugiram para Espanha onde, após terem cometido outros crimes, foram detidos.

Actualmente com 54 anos, o técnico de farmácia continua diariamente a realizar fisioterapia. “Não faço tratamentos para recuperar, faço fisioterapia de manutenção, para não piorar”, salientou José Augusto Silva à porta do Tribunal de Guimarães.

Depois da tentativa de assalto, “o Mundo mudou”. “Eu ando numa cadeira de rodas, a minha esposa (de 53 anos) deixou de trabalhar porque eu preciso de ajuda permanente e os meus dois filhos também nunca mais tiveram a mesma vida”, finalizou.



"jn"
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