O presidente da Guatemala, Alvaro Colom, vetou a reabilitação da pena de morte no país, prevista na lei embora não aplicada há 12 anos, depois de o Parlamento ter dado luz verde.
"A social-democracia não aprova a pena de morte", declarou na quarta feira, aos jornalistas, o presidente guatemalteco.
O Parlamento aprovou, por maioria, uma lei de "urgência nacional" sobre a execução da pena capital, dando a possibilidade ao presidente de exercer o seu "direito de graça", ou seja, de comutar, reduzir ou anular a pena.
Duas dezenas de condenados à morte aguardam o cumprimento da sentença.
Alvaro Colom já tinha vetado uma lei similar em 2008, quando ascendeu ao poder, num contencioso com o Tribunal Constitucional.
A Guatemala tem uma das mais altas taxas de homicídio da América Latina e, na maioria dos casos, os crimes ficam impunes
"jn"