Todas as contas bancárias que Rosalina Ribeiro, 74 anos, assassinada, nos arredores do Rio de Janeiro, em Dezembro do ano passado, foram identificadas e congeladas por ordem da justiça daquele país, noticiou o jornal "Extra".
A pedido da Polícia brasileira , o juiz Carlos Eduardo Iglesias Diniz, num ofício endereçado ao Banco Central do Brasil, determinou que a Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro, que investiga a morte da portuguesa, seja informada das movimentações financeiras efectuadas por Rosalina desde 2000, ano em que faleceu Tomé Feteira, de quem foi secretária e companheira e cuja herança disputou com a família daquele empresário.
As autoridades brasileiras suspeitam de que numa das contas de Rosalina estejam 1,3 milhões de euros, segundo os recibos bancários encontrados pela polícia num apartamento, no Rio de Janeiro, de Rosalina, que foi assassinada pouco depois de se ter encontrado com o seu advogado, Duarte Lima.
Por sua vez, ontem, o advogado, no Brasil, de Duarte Lima, revelou que a Polícia brasileira vai "finalmente" dar-lhe acesso aos autos do inquérito sobre a morte de Rosalina Machado e acusa os investigadores de terem prejudicado a investigação. "A Polícia brasileira comunicou que finalmente me daria acesso aos autos do inquérito sobre a morte de Rosalina Machado - a todos os autos e não apenas a uma parte. Esta decisão, embora tardia, vem finalmente repor a legalidade da actuação da Polícia", lê-se na carta que João Ribeiro Filho enviou à Agência Lusa, onde diz que "os abusos de autoridade" afectaram a imagem de Duarte Lima.
"jn"