O ex-deputado socialista Fernando Cabral pôs a circular na Internet uma petição pela construção de uma Unidade Específica de Combate a Intempéries Invernais na Guarda.

«Ano após ano, quando cai neve com mais abundância, ou se forma gelo na Guarda, a cidade paralisa com as naturais consequências e prejuízos para toda a vida em comunidade», explicou o autor do documento, em declarações à agência Lusa.
Foi com o objectivo de fazer com que «as autoridades competentes criem na Guarda uma Unidade Específica de Combate a Intempéries Invernais, dotada de meios humanos e materiais que minimizem ou resolvam os problemas que se têm verificado» que Fernando Cabral pôs em linha esta quinta-feira, a petição pública, que foi subscrito por cerca de seis dezenas de pessoas nas primeiras 24 horas, indicou.
«São os transportes privados e públicos que não transitam, são as escolas que encerram ou que suspendem as aulas, são as empresas que não funcionam por falta de recursos humanos e materiais, são os serviços públicos que não operam, ou operam a 'meio gás', porque dirigentes e funcionários não conseguem chegar aos seus postos de trabalho», refere o documento redigido pelo antigo deputado social e governador civil da Guarda.
Na opinião do socialista, que também já foi governador civil da Guarda, é necessário que «as autoridades competentes criem na Guarda uma Unidade Específica de Combate a Intempéries Invernais, dotada de meios humanos e materiais que minimizem ou resolvam os problemas que se têm verificado» nos últimos dias.
O autor do abaixo-assinado explicou à Lusa que também é seu objectivo «ajudar» o actual governador civil no processo de instalação de um Centro de Limpeza de Neve na cidade mais alta do país.
A recolha de assinaturas na Internet servirá para pressionar «os serviços públicos e as entidades competentes para que esse Centro de Limpeza de Neve ou essa Unidade Específica de Combate a Intempéries Invernais seja, de facto, criada com recursos humanos e materiais que permitam minorar ou resolver os problemas», justificou.
«Sabemos bem que há situações em que a mãe natureza manda mais mas, de qualquer modo, quando não podemos resolver os problemas, os pudermos minorar e permitir que a actividade do dia-a-dia seja o menos prejudicada, já é um bom contributo para esta região e para a Guarda», defendeu.