A primeira exposição temporária do projecto de expansão do Oceanário de Lisboa (OL) vai ser dedicado à viagem das tartarugas marinhas, com estreia prevista para Março de 2011.
A escolha da temática prendeu-se com o facto de estes répteis marinhos «estarem ameaçados» e de «serem protagonistas de uma história de vida magnífica, que poucos conhecem», informa a instituição.
«Tartarugas marinhas. A viagem» vai abordar «a história natural e o comportamento destes animais, a sua importância cultural ao longo da história e a relevância dos atuais esforços de conservação de todas as espécies de tartarugas marinhas e dos seus habitats», segundo João Falcato, administrador do OL.
O novo espaço, que integra uma área de 600 metros quadrados, pretende retratar «a longa e perigosa jornada das tartarugas marinhas» através dos oceanos, numa envolvência com «delicados ecossistemas marinhos», como os recifes de coral, as pradarias marinhas, o mar dos Sargaços e o oceano profundo.
POTENCIAIS ESPÉCIES A TER EM EXPOSIÇÃO:
Tartaruga-comum Caretta caretta (Linnaeus, 1758)
A tartaruga-comum vive em todos os oceanos, desde latitudes temperadas até subtropicais. Esta espécie tem uma mandíbula grande e poderosa para esmagar as suas presas, alimentando-se de uma grande variedade de invertebrados, peixes, algas, plantas e até tartarugas recém-nascidas.
Estatuto de conservação: Em perigo segundo a IUCN (Internacional Union for Conservation of Nature).
Tartaruga-verde Chelonia mydas (Linnaeus, 1758)
A tartaruga-verde é também conhecida por tartaruga cágueda. As pradarias de erva-marinha são as suas zonas de alimentação principais, pois é essencialmente uma espécie herbívora. Apresenta uma distribuição mundial em águas tropicais e subtropicais.
Estatuto de conservação: Em perigo segundo a IUCN (Internacional Union for Conservation of Nature).
DD