A nomeação, na hora, de uma defensora oficiosa para o principal arguido do trio que, em Janeiro, sequestrou e assaltou duas mulheres (uma das quais foi violada), em Aveiro e Mortágua, adiou, ontem, o julgamento.

O colectivo de juízes do Tribunal de Aveiro, presidido por Raul Cordeiro, decidiu, ontem, adiar o julgamento de três homens, de 33, 28 e 22 anos, de Oiã (Oliveira do Bairro), Maia e Aguada de Baixo (Águeda), depois a defensora oficiosa nomeada na hora ter requerido tempo para conhecer o processo.

O tribunal recorreu à nomeação de defensor oficioso, depois de ter constatado que um dos arguidos não possuía um advogado que o defendesse.

A advogada que constava do processo já não exerce a profissão e um seu substituto não aceitou a defesa do arguido.
Os três homens estão acusados de crimes de sequestro, roubo agravado e detenção de arma proibida. Um deles está também acusado de um crime de violação.

O trio, que se encontra em prisão preventiva, sequestrou e assaltou duas mulheres no final de Janeiro passado, antes de ser detido pela Polícia Judiciária de Aveiro.

Uma das vítimas foi uma funcionária do Hospital de Aveiro, que foi seguida desde o parque de estacionamento fronteiro àquele estabelecimento, quando saiu do trabalho, cerca das 22, 30 horas de 25 de Janeiro.

Outra vítima foi uma prostituta da zona de Mortágua. Ameaçadas, as mulheres deram ao trio o código dos cartões multibanco e uma delas foi mesmo a um banco levantar dinheiro. Ficaram sem mais de mil euros e foram abandonadas perto de Aveiro e de Albergaria-a-Velha


"jn"