demoura super moderador
Data de inscrição : 30/01/2010 Idade : 44
| | Bebé morreu após acidente na A4 | |
O bebé de 18 meses que, anteontem, quarta-feira, de manhã, ficou ferido num acidente na A4, em Matosinhos, acabou por morrer no Hospital de S. João. O pai, que conduzia o Smart que entrou em despiste, continua nos Cuidados Intensivos do Hospital Pedro Hispano.
Pedro Mota, 34 anos, levava o filho, de 18 meses, para casa da mãe, antes de seguir para o trabalho em Matosinhos. Estava a chover e pouco depois das 9 horas, o carro que conduzia - um Smart preto - entrou em despiste na A4 (sentido Maia - Matosinhos), perto do nó de Leça do Balio.
Paulo Alves vinha atrás, a conduzir um Mercedes e não teve hipóteses: "Tentei fugir por todos os lados, bati nos rails para me desviar, mas não consegui. O Smart vinha a fazer piões na minha direcção e eu bati-lhe", contou, ao JN, o condutor, ainda transtornado com o desfecho trágico do acidente.
Os dois ocupantes do Smart foram cuspidos pelo vidro lateral para a estrada. Ao contrário do que o JN noticiou, e segundo algumas testemunhas ouvidas ontem, o Mercedes não bateu na traseira do Smart, mas num dos lados quando este se encontrava, no meio da via, desgovernado.
"O Smart entrou em despiste e andou perpendicular à auto-estrada. O Mercedes bateu-lhe, ele levantou no ar e os dois ocupantes foram projectados para a estrada", contou Domingos Silva Vieira, que vinha uns metros atrás.
Também Fernando Ferreira Alves presenciou o momento do acidente. Vinha cerca de 500 metros atrás. "Por pouco não atropelei o condutor que foi cuspido", recorda. "O Smart deve ter feito 'aquaplaning', andou aos ziguezagues, bateu no rail do lado esquerdo e quando voltou para o meio da estrada o Mercedes bate-lhe em cheio, sem culpa nenhuma", referiu.
Fernando Alves contou ainda que, depois, só viu peças pelo ar. "Abrandei, não podia parar porque tinha vários carros atrás, e, de repente, vi um corpo no chão. Só tive tempo de me desviar", contou.
Era o corpo de Pedro Mota, que continuava, ontem à tarde, a lutar pela vida na Unidade de Cuidados Intensivos no Hospital Pedro Hispano. Segundo a mãe, Olga Mota, o condutor tem contusões hemorrágicas cerebrais e encontrava-se "estável", mas em coma induzido.
Martim, único neto de Olga Mota, não sobreviveu a uma paragem cardio-respiratória e morreu no hospital. Vai hoje a enterrar, pelas 10.30 horas, no cemitério da Senhora da Hora.
"JN" [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] | |
| |
|