O presidente da Associação de Bares da Zona Histórica (ABZH) do Porto, António Fonseca, defendeu na quinta-feira que só uma «lei nacional» que impeça o consumo de álcool na rua poderá acabar com o «vandalismo».
«O vandalismo chega a partir das 02:00, 03:00 da manhã, quando os bares fecham, porque a partir dessa hora há estabelecimentos que vendem bebidas para o exterior através de um balcão», descreve António Fonseca.
Fonseca observa que é difícil regular a actividade dos estabelecimentos que funcionam com um balcão directo para o exterior, porque «a polícia chega e eles fecham, mas a polícia vai embora e eles voltam a vender».
«Resolver isto tem de passar por uma lei a nível nacional, que proíba o consumo de álcool na rua a partir da meia-noite a não ser em zonas concessionadas, ou seja, em esplanadas».
O responsável pela ABZH reuniu há uma semana com o vereador do Urbanismo para sensibilizar a autarquia sobre os incómodos provocados pela animação nocturna na baixa da cidade (ruído, garrafas partidas, pessoas a urinar na rua, lixo), citado pela Lusa.
Segundo António Fonseca o vereador Gonçalo Gonçalves «mostrou-se sensível» ao problema e que «ficou de analisar» as preocupações da ABZH, mas admite que a Câmara pouco pode fazer
"lusa"