A Polícia Judiciária continua sem rasto de Fernando Pinho, 59 anos, funcionário da Câmara de Oliveira de Azeméis, desaparecido há cinco dias e que se admite ter sido sequestrado. Até ao dia de ontem, ninguém tinha feito levantamentos bancários na sua conta.

Fernando Pinho, considerado "um funcionário exemplar" pelo presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, Hermínio Loureiro, foi visto pela última vez por um taxista de S. João da Madeira, na madrugada da passada quarta-feira, acompanhado por um indivíduo que não conhecia.

Sérgio Cruz transportou-os desde a zona de Samil, em S. Roque (Oliveira de Azeméis) até junto do Edifício Turumo, no centro de S. João da Madeira, onde o indivíduo que acompanhava Fernando Silva, sentado no banco de trás do táxi , e que aparentava ter entre 30 e 35 anos, e tinha cabelo comprido e escuro e barba grande.

Aquele indivíduo tinha um bidão, que disse querer encher de gasolina para colocar no depósito do seu carro, que afirmou ter ficado sem combustível num lugar da freguesia de S. Roque, em Oliveira de Azeméis, próximo da localidade de Cesar, onde Fernando Pinho nasceu e mora com a sua família.

Após o seu desaparecimento, tal como ontem noticiámos, a Polícia Judiciária investigou várias pistas lançadas, inclusivamente, por colegas de trabalho de Fernando Pinho. Porém, esses contactos, que terão sido feitos, na sua maioria, por telefone, não deram resultados positivos. Eram pistas sem consistência, admitiu fonte policial.

Ontem, circulava a informação que teriam levantado dinheiro da conta bancária do homem. O que, segundo fonte policial, não ocorreu. Para o fazer, ele costumava utilizar cardeneta que, apurou o JN, está na posse dos familiares


"jn"