foto Leonel de Castro/global imagens |
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Sapadores foram de imediato para o local |
Um chefe dos Sapadores do Porto morreu, ontem à noite, atingido pelo desabamento parcial de um prédio onde deflagrou um incêndio, na Rua dos Caldeireiros, no Centro Histórico do Porto. Outro bombeiro sofreu ferimentos ligeiros e teve de ser assistido.
O chefe Correia, de 52 anos, foi atingido por uma derrocada e não resistiu aos graves ferimentos que sofreu. Segundo fonte policial contou ao JN, a vítima terá morrido no pátio interior do prédio, sob escombros de um alpendre de um prédio contíguo, que ruiu. Apesar dos esforços das equipas médicas, o chefe dos Sapadores faleceu ainda no
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Em declarações aos jornalistas, o chefe Mota dos Bombeiros Sapadores do Porto explicou que "dois bombeiros foram apanhados pela queda parcial da fachada, um deles morreu e o outro não chegou a sofrer ferimentos".
O chefe Mota adiantou que ainda foi tentada a reanimação do bombeiro, que estava há 28 anos na corporação, mas já não foi possível salvá-lo.
O fogo deflagrou num prédio devoluto e que, de acordo com moradores e do presidente da Junta de Freguesia da Vitória, António Oliveira, seria "ocupado clandestinamente" por toxicodependentes. O fogo obrigou a evacuar os edifícios contíguos, gerando o pânico entre a vizinhança.
Quando o incêndio deflagrou, ainda havia pessoas no interior do edifício, que foram retiradas com a ajuda de moradores daquela zona. Fonte dos Sapadores referiu que os bombeiros retiraram, pelo menos, um adulto e uma criança do interior do prédio.
"Eu ia a passar quando vi muito fumo. A primeira coisa em que pensei foi chamar a Polícia e entrar para tirar alguém que lá estivesse. Aquilo é um verdadeiro fogareiro", contou, ao JN, um morador.
Imóvel sem luz nem água"Cerca das 22 horas fui alertado para o incêndio neste edifício, que está clandestinamente ocupado por toxicodependentes e por pessoas que traficam estupefacientes. O imóvel já não tem água nem luz, mas há sempre quem consiga fazer habilidades, como ligações directas, que podem acabar em situações destas", afirmou, indignado, António Oliveira. O autarca garante que a Junta já tinha alertado diversas vezes a proprietária para a situação de risco do prédio.
Ao JN, moradores reforçaram que chegaram a ser feitos abaixo--assinados na zona exigindo uma solução para o problema.
O fogo lançou a confusão entre a vizinhança. Os bombeiros enfrentaram grandes dificuldades para aceder ao local do incêndio com os veículos de maior porte, devido aos
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link], que estreitaram, ainda mais, aquela via da Zona Histórica do Porto. Nesse contexto, e apesar da chuva intensa que caía ontem à noite, as operações de combate às chamas prolongaram-se durante algum tempo.
No local, os moradores não escondiam a revolta perante uma situação para a qual vinham alertando há muito tempo. António Oliveira garantiu que a Junta de Freguesia da Vitória continuará a insistir para que o provlema seja resolvido.
jn