O anúncio de que a produção industrial chinesa cresceu ao ritmo mais acentuado em sete meses está a impulsionar os preços do crude.
O barril de crude valorizava 1,65% para 85,5 dólares em Nova Iorque, depois de já ter estado a negociar nos 85,95 dólares durante a sessão, o que corresponde ao valor mais elevado desde 12 de Novembro. O mesmo sucedia com o 'brent', que ganhava 1,96% para 87,60 dólares por barril em Londres.
Os especialistas explicam as subidas de hoje com base nos dados da produção industrial na China, que progrediu em Outubro ao ritmo mais acentuado em sete meses, bem como pela especulação de que o BCE vai tomar medidas para impedir o contágio da crise de dívida a outros países da zona euro.
A impulsionar o mercado petrolífero está ainda a descida do dólar face ao euro, o que torna os preços das matérias-primas mais atractivos para os investidores. O euro valorizava agora 0,7% para 1,3075 dólares.
Nem o anúncio de uma subida inesperada nas reservas petrolíferas nos Estados Unidos impediu os avanços dos preços do 'ouro negro', que tocaram hoje no valor mais elevado das últimas três semanas.
É que os 'stocks' petrolíferos registaram um reforço de 1,07 milhões de barris para 359,7 milhões na semana passada, segundo o relatório divulgado hoje pelo Departamento de Energia norte-americano. Isto numa semana em que os economistas consultados pela Bloomberg esperavam um corte nas reservas em 1,15 milhões de barris.
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Sex Dez 03, 2010 7:23 pm por FCP84