O treinador do Real Madrid, José Mourinho, embaixador da candidatura portuguesa à Ryder Cup2018 em golfe, é o protagonista de um vídeo promocional, cujos bastidores foram esta segunda-feira revelados.

O treinador do Real Madrid é natural de Setúbal, a maior cidade nas proximidades do campo de golfe que será proposto por Portugal para a organização da prova, existindo por isso uma ligação emocional à candidatura lusa.

"Vencer sempre, levar o nome de Portugal aos quatro cantos do mundo. Esse é o desafio a que me proponho diariamente, esse também é o desígnio com que a Comporta se comprometeu para ganhar a organização à Ryder Cup 2018", afirma Mourinho, citado pela candidatura portuguesa.

A Ryder Cup é o terceiro maior evento desportivo mundial, em termos de impacto mediático, a seguir aos Jogos Olímpicos e ao Campeonato do Mundo de futebol.

A prova realiza-se a cada dois anos, opondo as seleções da Europa e dos Estados Unidos da América, na disputa pelo título de melhor equipa de golfe.

Um ano após entrar na "corrida" pela organização da Ryder Cup de 2018, perdida que foi a Candidatura Ibérica ao Mundial de futebol desse mesmo ano, os promotores do projeto dizem que "Portugal é um dos mais fortes candidatos" a acolher a prova.

A decisão será conhecida em abril de 2011 e, além de Portugal, concorrem à atribuição da organização da prova Espanha, França, Alemanha e Holanda.
RC

A extinção do Open de Portugal, anunciada ontem por Record, insere-se no plano de desenvolvimento do golfe e de promoção do país no estrangeiro que a Federação Portuguesa e o Governo, através das Secretarias de Estado da Juventude e Desporto e do Turismo, apresentaram ao European Tour aquando da candidatura portuguesa à organização da Ryder Cup de 2018.

No caderno de encargos a que cada país respondeu para se candidatar a receber o duelo bianual entre a Europa e os Estados Unidos figura a obrigatoriedade de se realizar anualmente, entre 2012 e 2022, um torneio do European Tour, um do Challenge Tour e outro do European Seniors Tour.

O calendário competitivo português apresentava três eventos do European Tour, o Madeira Islands Open BPI Portugal de 700 mil euros, o Estoril Open de Portugal de 1 milhão de euros e o Portugal Masters de 3 milhões.

Desde 2006 que não havia nenhuma competição do European Seniors Tour e do Challenge Tour, sendo este último importantíssimo por oferecer diversas oportunidades de competição aos profissionais portugueses durante o ano.

Jogadores ausentes

O baixo prémio monetário e a calendarização do Open de Portugal, junto ao Masters ou ao US Open, fazia com que os melhores do golfe europeu se ausentassem do mais antigo torneio profissional luso, que em 2010 viveu a sua 54.ª (e última?) edição.

Em 2011, devido à crise, os esforços do Turismo de Portugal irão centrar-se no Portugal Masters, cujo prize-money e data (outubro) atraem sempre alguns dos melhores do Mundo. E se Portugal vencer a candidatura à Ryder Cup o prémio será elevado em 2012 para 4 milhões de euros, tornando-o numa etapa incontornável do circuito europeu. Nesta reestruturação, prevê-se ainda que a FPG fique detentora do título do Portugal Masters, como sucedia com o Open de Portugal.

O torneio da Madeira mantém-se (no Porto Santo) por se inserir na estratégia de promoção turística da Região Autónoma e transitou para uma data melhor, de março para maio.
RC

Dois dias depois de o Open de Portugal desaparecer do calendário do European Tour de 2011, mantendo-se o Madeira Islands Open BPI Portugal e o Portugal Masters, Record apurou que o Portugal Ladies Open não corre perigo. O calendário do Ladies European Tour (LET) de 2011 ainda não foi divulgado, mas por oferecer apenas 200 mil euros em prémios, o único torneio português a contar para o ranking mundial feminino, que atrai todos os anos jogadoras do top-10 do LET, deverá manter-se no Campo Real com os apoios do Turismo Oeste e do Turismo Portugal.

Mónia Bernardo, a única profissional portuguesa a passar o “cut” num Portugal Ladies Open, está lançada na pré-qualificação da Escola do LET. Após uma segunda volta em 72 pancadas (+1) ao percurso Norte do La Manga Club, Mónia aguentou-se, descendo do quinto ao 11.º lugar (+2), empatada com a amadora sul-africana Kim Williams, ambas a cinco pancadas das líderes, a sueca Caroline Hedwall e a amadora francesa Joanna Klatten. A portuguesa só tem de manter-se 36 buracos no top-35 para se apurar para a Escola de Qualificação do LET.

Em Múrcia, Mónia terá visto Martin Kaymer, o n.º 1 europeu, que está a fazer de “caddie” da sua namorada, Allison Micheletti, uma amadora norte-americana que figura no 74.º posto (+21)
RC

Filipe Lima subiu nove lugares na final da Escola de Qualificação do European Tour e reentrou no ‘cut’ provisório. Ao cumprir a terceira volta em 67 pancadas, três abaixo do Par do ‘Tour Course’ do PGA Catalunya Resort, o n.º 1 português ascendeu ao 68.º lugar, empatado com 13 jogadores, com 210 pancadas (-2).

Quando hoje se concluir a quarta volta, só o “top 70” se apurará para os dois últimos dias e no final da sexta volta apenas os 30 primeiros e empatados terão acesso ao European Tour em 2011. “Foi um bom dia, mas ficaram muitos ‘putts’ por entrar”, disse Lima, que hoje joga no ‘Stadium Course’, o mais difícil dos dois campos, onde na primeira volta fez 72 (Par).

Carlota vence. Entretanto, Tomás Carlota, das seleções da FPG, ganhou a Primeira Categoria do 23.º Grande Troféu de Vilamoura com 228 pancadas ‘net’ e 237 ‘gross’.
rc

A organização em Portugal da maior competição de golfe do mundo, a Ryder Cup, em 2018, vai gerar 550 milhões de euros em receitas turísticas, o triplo das obtidas com o Euro2004, anunciou hoje a consultora Deloitte.

«O impacto económico no turismo [caso a candidatura portuguesa à Ryder Cup 2018 seja aprovada em abril do próximo ano], vai permitir alcançar mais 550 milhões de euros em receitas, quando a realização do Euro2004 ascendeu possibilitou alcançar receitas na ordem dos 184 milhões de euros», disse Sérgio Lee, consultor da Deloitte Portugal.

Na apresentação do estudo sobre a 'Avaliação do Impacte Macroeconómico da Ryder Cup 2018 em Portugal', elaborado pela Deloitte e que hoje foi apresentado em Lisboa, a consultora estimou que só nos seis dias em que se realizará o evento e nos restantes em que os turistas aproveitarão para conhecer o país as receitas alcançadas ascenderão a 220 milhões de euros.
Diário Digital / Lusa

Ricardo Santos é o campeão da primeira edição do Iberian Golf Tour, terminando 2010 como n.º 1 do ranking, após vencer ontem o Castro Marim Classic. O profissional da Oceânico somou 200 pancadas (66, 68 e 66), 16 abaixo do Par, arrasando a concorrência, dado que o segundo, o alemão Max Laier, ficou a 12 pancadas. António Sobrinho foi terceiro (-1). Entretanto, no Dubai Ladies Masters, a luso-francesa Caroline Afonso parte hoje para a última volta no 49.º posto (+7).
rc

Ernie Els (12º no ranking mundial) subiu ontem ao comando do Open da África do Sul, ao repetir na segunda volta as 65 pancadas da véspera, para um total de 130, 14 abaixo do par-72 do Durban CC. Em segundo surge mais um jogador da casa, Retief Goosen (17º), com 132 (64-68), menos uma que o recém-profissional francês Romain Wattel (67-66). Hoje haverá dupla jornada, para recuperar o atraso no dia inaugural provocado pelo mau tempo. O cut, para os 50 primeiros e empatados, ficou fixado em 141 (-3) e deixou pelo caminho o detentor do título, o escocês Richie Ramsay (71-74).

Mónia Bernardo chumba na Escola

Mónia Bernardo falhou o acesso à ultima volta da Fase Final da Escola de Qualificação do European Tour. Entre as 92 jogadoras que evoluíam nos dois campos do La Manga GC, passavam à quinta jornada as 50 primeiras e empatadas. Ora, a madeirense concluiu ontem as quatro primeiras rondas no lote das 64ªs, com 306 (71-81-77-77), 18 acima do par. Lidera a sueca Caroline Hedwall com 281 (70-69-82-70). No final da volta de hoje, só as 30 primeiras conquistam o cartão do circuito.
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