demoura
super moderador
Data de inscrição : 30/01/2010
Idade : 44
 | |  Ganhava dois mil euros, foi despedido e assaltou quatro bancos | |
Aos 44 anos, perdeu o emprego numa agência funerária que lhe rendia dois mil euros por mês. Desesperado por dívidas acumuladas, resolveu passar a ganhar a vida a assaltar bancos à mão armada. Em menos de um mês, ganhou 6200 euros. Mas foi apanhado.
O último assalto ocorreu, anteontem, pouco antes das 14 horas, na Caixa Geral de Depósitos (CGD) da Rua de Santos Pousada, no Porto. De óculos de sol, o indivíduo entrou na agência como um cliente normal e, quando mais ninguém se encontrava no estabelecimento, ameaçou os funcionários com pistola para lhe darem o dinheiro da caixa: 2415 euros. Fugiu calmamente, na sua viatura.
Só que, pouco depois, acabou detido pelos inspectores da Polícia Judiciária do Porto, na sua casa, em Fânzeres, Gondomar. Levado a interrogatório no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, foi posto em prisão preventiva.
A carreira no mundo do crime deste homem de 44 anos terá começado a 13 de Outubro passado, dia em que, solitário, resolveu assaltar à mão armada a CGD da Foz do Douro, Porto. Sob ameaça de arma, levou 1545 euros. Dois dias depois, tentou roubar o Santander Totta da Rua Fonseca Cardoso, no Porto, mas a resistência de uma funcionária impediu o crime. Pôs-se em fuga.
A CGD voltou a ser alvo eleito pelo agora desempregado, a 22 de Outubro, na Avenida Rodrigues de Freitas, em que, como o mesmo modo de actuação, se apoderou de 2240 euros.
De acordo com informações recolhidas pelo JN, o indivíduo, sem quaisquer antecedentes policiais, terá enveredado pelo crime por se sentir em desespero face a dívidas avultadas - resultantes da sua vida íntima - e que não conseguia suportar por ter perdido um emprego numa agência funerária, em que auferia dois mil euros.
A saída terá sido motivada por um desentendimento com o dono. Perseguido por credores, o indivíduo vivia até numa casa diferente da mencionada em documentos oficiais, a fim de dificultar a detecção do seu paradeiro.
"jn"
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