Zeituni Onyango, tia do presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, diz que tem direito a obter a cidadania norte-americana. Melhor: diz que o Governo tem a "obrigação" de lhe dar a cidadania. Mas o Executivo do sobrinho não lhe coNunca pedi a Barack para interferir junto do departamento Imigração”, garantiu, na primeira entrevista que deu, a uma estação televisiva local, WBZ-TV. Agora, o caso tornou-se público e a irmã do pai do Obama diz estar a ser discriminada.
Zeituni Onyango, de origem queniana, foi viver para os EUA há cerca de 11 anos. Viveu de forma ilegal durante vários anos em Boston. Mas, desde que lhe foi concedido, em Maio passado, asilo no país, Onyango considera que “o Governo tem a obrigação” de lhe dar a cidadania.
Em 2004, quando lhe negaram asilo nos EUA, a tia de Barack Obama conta que adoeceu e foi hospitalizada. Quando teve alta, foi viver para uma casa de acolhimento de pessoas sem abrigo ao longo de dois anos.
Mais tarde, mudou-se para uma habitação social e, desde então, não trabalha e recebe uma pensão de 700 dólares (cerca de 500 euros) devido à sua doença. Aliás, segundo a Imprensa norte-americana, mesmo estando ilegal já recebia estes benefícios sociais.
Entretanto, desde Maio deste ano, a Justiça norte-americana decidiu que Onyango tinha direito a asilo, por correr risco de vida, caso tivesse que voltar para o Quénia.
“Se vim como imigrante, eles têm a obrigação de me fazer uma cidadã”, afirmou a tia de Obama, citada pelo jornal “O Globo”. Contudo, “o sonho americano tornou-se no pior pesadelo”, acrescentou.
A exposição pública do caso acabou por dar fama a Onyango, não por ser tia do presidente do país, mas por ser “a tia ilegal do presidente”.
Onyango ainda contou que, caso não tivesse adoecido gravemente, teria votado para africa
"jn"