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 PJ implica ex-vereador no sequestro de Collarte

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PJ implica ex-vereador no sequestro de Collarte Empty
16112010
MensagemPJ implica ex-vereador no sequestro de Collarte

Arguidos em silêncio, um deles ausente por doença "muito grave", PJ com a firme certeza de que eles estarão implicados no desaparecimento do empresário galego, Guilhermo Collarte, em 1999. Assim foi a sessão de ontem no Tribunal de Valença. O caso tem 11 anos.
Sete horas de audiência e duas testemunhas ouvidas exaustivamente: Berta Collarte, filha do desaparecido, e Henrique Noronha, inspector da Polícia Judiciária, envolvido desde 2005 nas investigações do caso. Em causa o sequestro do empresário de Ourense (Galiza), então com 72 anos, a 5 de Outubro de 1999, em Valença, em circunstâncias por esclarecer.
Guillermo Collarte desapareceu sem deixar rasto, 14 meses depois de um primeiro sequestro, ocorrido na Galiza (Agosto 1998). Nunca mais foi visto depois de uma deslocação de negócios a Portugal para reunir com os seus dois sócios espanhóis - Gerardo Torres que o acompanhara desde a sua residência e Luis La Bandeira -, e o então vereador (eleito pelo CDS) na Câmara de Valença e seu representante nos negócios em Portugal, José Lopes Rodrigues.
Este último, para o qual foi requerida a ausência no julgamento por motivo de doença grave, terá sido o último a ter contacto com o empresário, depois de o ter induzido a acompanhá-lo até a uma zona junto à estação do caminho-de-ferro de Valença. São os três arguidos no processo.
Há ainda uma quarta pessoa envolvida, Vítor Pereira Barreto, acusado de executar o rapto a mando destes. Ontem, tal como os restantes arguidos remeteu-se ao silêncio em tribunal, mas avisou: "Falarei em momento oportuno". Cá fora, aos jornalistas, afirmou: "Se ele (Collarte) desapareceu foi levado por um OVNI. Perguntem à filha o que fez ao pai".
Com base nas investigações desenvolvidas a partir dos anos 2002/2003, período em que a filha de Guillermo Collarte recebe reiteradas chamadas telefónicas com ameaças de morte, o inspector da PJ do Porto, Henrique Noronha manifestou, no tribunal, a sua convicção de que os quatro arguidos estarão implicados no desaparecimento de Collarte.
Noronha aludiu a "indícios", que relacionam os suspeitos com o caso, recolhidos em escutas telefónicas, facturações de telefone e buscas, tanto à cela de Vítor Barreto - entretanto detido (2003) por assaltos a CTT - , onde foram encontradas carta comprometedoras, como à casa do antigo vereador, José Rodrigues onde apreenderam uma agenda com números de telefone da família Collarte, documentos reveladores da sua forte ligação tanto a Vítor como aos sócios espanhóis do empresário desaparecido.
Noronha revelou que a PJ encontrou provas de "envio de dinheiro para Vítor e para a sua mulher, na Colômbia, de dezenas de milhar de euros", de pagamento da advogada de defesa de Vítor no processo de assalto a bancos e ainda de uma viagem da esposa colombiana deste para o seu país de origem.
Segundo o inspector, o dinheiro transferido pelo vereador seria oriundo de Espanha, supostamente dos antigos sócios de Collarte.

jn
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