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 Bolsa Nacional - Euronext Lisbon

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30112010
MensagemBolsa Nacional - Euronext Lisbon

O PSI 20 caiu hoje 1,25%, acumulando um tombo de mais de 9% no mês que agora termina. Só a Jerónimo Martins fecha Novembro em alta.

O principal índice português, o PSI 20, cedeu hoje 1,25% para 7.322,89 pontos, mínimos de três meses, e em linha com as principais praças da Europa.

A ensombrar a negociação continuaram os receios em torno da crise de dívida na Europa, com os investidores a temer que o resgate da Irlanda - aprovado no passado domingo - não seja suficiente para travar o contágio a economias como Portugal e Espanha. Prova do crescente receio dos investidores em relação aos países ibéricos é a evolução dos indicadores de risco da dívida pública, que renovaram hoje máximos.

BES volta a negociar em mínimos de 20 meses

Em Lisboa, o BES foi dos títulos que mais castigou o PSI 20, ao escorregar 2,82% para 2,79 euros, mínimos de 20 meses. É a quarta sessão consecutiva de perdas para a instituição liderada por Ricardo Salgado, que é também o banco nacional com maior exposição a Espanha. No acumulado do mês, o BES regista perdas de 21,8%, enquanto o principal índice espanhol, o IBEX 35 de Madrid, tombou 14,2% em Novembro.

No mesmo sector, BCP e BPI acompanharam a tendência e perderam 1,51% e 0,86%, respectivamente, no dia em que o Banco de Portugal sublinhou que as dificuldades da banca portuguesa no acesso ao financiamento, a perspectiva de agravamento da situação económica nacional e a pressão sobre a rentabilidade deverão levar os bancos a ter necessidade de reforçar o seu capital.

"O BES está em linha com os pares europeus. A haver uma surpresa é uma surpresa pela positiva pelo facto de o BCP e o BPI não estarem a cair tanto", comentou Francisco Goarmon, 'trader' da Probolsa, à Reuters, ainda durante a negociação. A banca europeia sofreu hoje perdas em redor de 1%.

A penalizar o índice nacional, e a protagonizar o pior desempenho do PSI 20, esteve a Jerónimo Martins, que resvalou 4,72%, a corrigir dos máximos das últimas sessões, no dia em que a empresa paga um dividendo de 0,042 euros por acção.

Com uma descida mais ligeira, a Semapa cedeu 1,75%, mesmo depois de ontem ter anunciado que vai pagar o dividendo de 25,5 cêntimos, referente ao exercício de 2010, já em Dezembro, uma medida que beneficia os accionistas, já que escapam ao agravamento dos impostos sobre a distribuição de lucros, previsto no Orçamento do Estado para o próximo ano.

Títulos da energia escapam às perdas no PSI 20

A destacar-se, pela positiva, na sessão de hoje esteve a EDP, que valorizou 1,48% para 2,64 euros, no dia que o CEO da empresa, António Mexia, garantiu que a eléctrica mantém a capacidade de financiamento nos mercados, apesar da pressão sobre a dívida portuguesa.

O HSBC reviu ontem em alta o seu preço-alvo para os títulos da EDP, de 3 euros para 3,2 euros. A recomendação para as acções da eléctrica nacional ficou inalterada em ‘overweight'. A revisão surge na sequência de uma "actualização" do banco britânico após o anúncio dos resultados dos primeiros nove meses deste ano alcançados pela EDP.

A energia foi mesmo o único sector que escapou à maré vermelha que hoje inundou a bolsa lisboeta, com a Galp a ganhar 0,16% para 12,90, e a REN a valorizar 0,41% para 2,47 euros.

PSI 20 vive o pior mês em mais de dois anos

Feitas as contas, o PSI 20 fecha o mês de Novembro com um tombo de 9,4%, o pior mês para a praça lisboeta desde Outubro de 2008, quando resvalou 20,82%, no rescaldo da falência do Lehman Brothers.

A Jerónimo Martins foi mesmo a única cotada a garantir uma valorização nos últimos 30 dias, ao subir 1,11%. Sonae, Zon, BES e Mota-Engil protagonizaram alguns dos piores desempenhos do mês de Novembro.
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Bolsa Nacional - Euronext Lisbon :: Comentários

FCP84
Re: Bolsa Nacional - Euronext Lisbon
Mensagem Qua Dez 01, 2010 1:59 pm por FCP84
A Bolsa de Lisboa seguia com ganhos superiores a 1% a meio da sessão desta quarta-feira, feriado nacional em Portugal. A praça portuguesa acompanhava as subidas da Europa, onde se destacava Madrid, com ganhos acima dos 3%. Pelas 12:30, o PSI-20 avançava 1,19%, para os 7.409,79 pontos.

As acções da PT, que deslizavam 0,49%, eram as únicas abaixo da linha de água.

A Altri comandava os ganhos, com uma valorização de 5,70%. Seguiam-se a Sonae Indústria (4,35%), Jerónimo Martins (3,30%) e Semapa (2,95%).

Na banca, o BES subia 1,94%, secundado pelo BCP (1,87%) e BPI (1,30%).

No sector energético, a REN subia 1,01%, a EDP Renováveis ganhava 0,97%, a Galp avançava 0,70% e a EDP progredia 0,41%.

Entre as tecnológicas, para além da PT, a Zon Multimédia valorizava 2,24% e a Sonae.com subia 2,08%.
DD
FCP84
Re: Bolsa Nacional - Euronext Lisbon
Mensagem Qua Dez 01, 2010 8:43 pm por FCP84
A bolsa nacional fechou em forte alta a acompanhar os ganhos europeus. O BCP acelerou 6,6%. BES e BPI somaram mais de 3%.

Na primeira sessão do mês o principal índice português, o PSI 20, disparou 2,97% para 7.540,44 pontos, com 19 cotadas em alta. Só mesmo a Portugal Telecom fechou no vermelho, com um deslize de 0,21% para 9,76 euros.

Foi a melhor sessão desde o dia 27 de Maio, quando o PSI 20 avançou 3,57%. A praça nacional acompanhou os principais índices europeus, que fecharam com ganhos de mais de 2,5%, em plena recuperação de mínimos de oito semanas registados ontem.

A puxar pelos mercados accionistas estiveram as expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) anuncie amanhã novas medidas para travar a crise de dívida na zona euro e o alívio das pressões sobre a dívida soberana dos países do euro.

"Depois das fortes quedas recentes, não é uma surpresa assistir hoje a uma recuperação", comentou à Bloomberg Ioan Smith, director da Knight Capital Europe, ainda durante a negociação. "O centro das atenções mantém-se sobretudo no que está a acontecer nos mercados de dívida. Tudo depende do que o BCE vai fazer de seguida. É um grande momento para o mercado, será fundamental para determinar o que vai acontecer no próximo ano", acrescentou o mesmo perito.

Também os mercados norte-americanos seguem em alta acentuada, com subidas acima de 1,7%, impulsionados por dados económicos positivos.

Em Lisboa, as acções dos bancos deram nas vistas, mesmo depois de a agência de notação financeira S&P ter colocado ontem à noite o 'rating' de Portugal sob observação negativa, o que significa que pode baixar a avaliação para a dívida de longo prazo do País nos próximos meses.

Os títulos do BCP dispararam 6,63% para 0,627 euros, enquanto o BPI e o BES avançaram 3,74% e 3,23%, respectivamente, a acompanhar o avanço da banca europeia que progrediu perto de 4%.

No mesmo sentido, os títulos da Galp avançaram 3,8%, em sintonia com as subidas dos preços do petróleo tanto em Londres como em Nova Iorque. Nota também para a EDP e para a EDP Renováveis, que fecharam com subidas de 0,93% e 4%.

Os melhores desempenhos do dia no PSI 20 pertenceram à Altri (+9,68%) e à Sonae Indústria (+7,15%), que foi a mais penalizada em Novembro, mês em que perdeu mais de 24% do seu valor em bolsa.

Os fortes ganhos de hoje surgem depois de o PSI 20 ter encerrado o mês de Novembro com um tombo de 9,4%, a pior prestação mensal desde a falência do Lehman Brothers.

O dia de hoje ficou marcado pelo penúltimo leilão de dívida pública de Portugal este ano. O IGCP colocou no mercado 500 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro (BT) com maturidade de 12 meses. O juro fixou-se em 5,281%, acima dos 4,813% registados no último leilão comparável e a procura foi 2,5 vezes superior à oferta.

Nos mercados de dívida, o juro das Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos cedia para 6,854%. Mas também a 'yield' das OT espanholas com a mesma maturidade aliviava para 5,283%, após 11 sessões a subir, enquanto o juro das irlandesas descia para 8,954%.
economico
FCP84
Re: Bolsa Nacional - Euronext Lisbon
Mensagem Qui Dez 02, 2010 6:09 pm por FCP84
02/12/10 16:47
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O PSI 20 avançou hoje 1,9%, impulsionado pelo anúncio de que o BCE vai prolongar as medidas de estímulos à economia europeia.

O índice de referência nacional, o PSI 20, subiu hoje 1,9% para 7.683,26 pontos, em linha com as principais praças da Europa, e mantendo o movimento de recuperação iniciado ontem. Nas duas últimas sessões o PSI 20 disparou 5%.

A praça lisboeta beneficiou hoje do anúncio do Banco Central Europeu de que vai prolongar as medidas extraordinárias de estímulo às economias europeias. Jean-Claude Trichet anunciou que a taxa de juro se vai manter em 1%, mínimos históricos, e assegurou que a instituição irá reforçar a liquidez dos bancos na região enquanto for necessário.

O responsável não confirmou, no entanto, os rumores de que a instituição teria ido hoje ao mercado comprar dívida dos países periféricos. No entanto, as palavras de Trichet tiveram um efeito imediato sobre as taxas de juro, com a ‘yield' portuguesa para as Obrigações a 10 anos a cair para 6,3%. Há quase um mês que os juros no mercado secundário não negociavam abaixo da fasquia dos 6,5%.

No mesmo sentido, as principais praças da Europa avançaram mais de 2%, com a banca a ganhar mais de 2%, segundo o índice da Bloomberg para o sector. O Ibex de Madrid, a par com a bolsa de Lisboa, protagonizou alguns dos melhores desempenhos nos mercados accionistas do ‘Velho Continente'. O euro também voltou aos ganhos e segue a valorizar 0,33% para 1,31 dólares.

Cimpor vive a melhor sessão em um ano

Em Lisboa, o destaque vai para as acções da Cimpor, que dispararam 10,31% para 5,04 euros. Foi a melhor sessão da cimenteira em um ano, altura em que a brasileira CSN ofereceu 3,86 mil milhões de euros para comprar a empresa.

A Galp e a Jerónimo Martins também estiveram a contribuir para os ganhos, ao valorizar 3,21% e 2,99%, respectivamente, num dia em que apenas a Inapa (-0,51%) e o BCP (-0,32%) não fecharam em terreno positivo. O banco liderado por Santos Ferreira disparou ontem 6,63% em bolsa.

A EDP (0,92%), a EDP Renováveis (1,29%) e a REN (0,08%) também fecharam com ganhos, e deram força ao PSI 20.

PT destaca-se na Europa

No mesmo sentido, a PT avançou 1,67% para 9,92 euros, no dia em que a operadora chegou a um entendimento com o Governo sobre a taxa de actualização dos fundos de pensões que, para reduzir o défice das contas públicas, serão transferidos para o Estado. Foi um dos melhores desempenhos da Europa, segundo o índice da Bloomberg para as telecom.

A operadora vai transferir activos no valor de 2,8 mil milhões de euros, contribuindo com 1.000 milhões de euros para cobrir o défice dos fundos. Tal como o Diário Económico escreveu hoje, as duas partes mantinham em negociações para aferir o valor dos activos a transferir, sendo que o Estado propôs uma descida da taxa de actualização dos fundos, como forma de garantir que a Caixa Geral de Aposentações terá dinheiro, no futuro, pagar as reformas aos antigos trabalhadores da PT.

A operadora vai ter, assim, de injectar nos fundos um valor superior ao défice que estas entidades registavam em Dezembro do ano passado (800 milhões de euros de défice).
ECONOMICO
FCP84
Re: Bolsa Nacional - Euronext Lisbon
Mensagem Sex Dez 03, 2010 7:19 pm por FCP84
A bolsa nacional fechou em alta pelo terceiro dia, a acompanhar os avanços europeus. Brisa, PT e EDP foram as que mais impulsionaram.

O índide de referência nacional, o PSI 20, apreciou 0,7% para 7.737,73 pontos, com dezete cotadas positivas, e em linha com os principais índices da Europa. Apenas a Galp, a Sonae e o BPI não garantiram ganhos na última sessão da semana.

Esta foi a terceira sessão positiva para o índice nacional, período em que acumula uma valorização de 5,9%, a beneficiar do anúncio de que o Banco Central Europeu (BCE) vai manter as medidas de estímulo à economia da zona euro pelo menos até Abril do próximo ano. Na Europa, a tendência também foi positiva, com o Ibex de Madrid a avançar 0,68% e o CAC 40 a subir 0,09%.

Por cá, nem o facto da agência de notação financeira S&P ter colocado o 'rating' de Portugal sob observação negativa, esta terça-feira, desanimou os investidores. Hoje, a agência também fez saber que colocou a avaliação dos bancos portugueses sob vigilância negativa, na sequência do que fez para a República Portuguesa. Mas os títulos das financeiras até fecharam em alta, com o BES a ganhar 0,24% e o BCP a avançar 0,8%. A excepção foi o BPI que deslizou 0,35%.

No mesmo sentido fecharam as acções da EDP, que foram das que mais puxaram pelo índice, ao subirem 1,08% para 2,53 euros, no dia em que o Diário Económico escreve que a brasileira Cemig está a negociar com a eléctrica portuguesa a compra do negócio de distribuição da Energias do Brasil, o que parece ter ofuscado o anúncio da S&P, que colocou também a eléctrica nacional em vigilância negativa. A S&P também colocou o 'rating' da energética sob vigilância negativa.

Destaque ainda para a Portugal Telecom, que avançou 0,76% para 10 euros, depois de ontem ter chegado a acordo com o Governo sobre o fundo de pensões. A empresa vai passar o fundo de pensões para o Estado e entregar 2,8 mil milhões de euros, permitindo assim que o défice público deste ano seja de 7,3% do PIB.

Nota ainda para a Brisa que acelerou 2,9% para 2,24 euros, em dia de assembleia-geral de accionistas, que acabou por ser suspensa e adiada para dia 17 de Dezembro.

A suspensão da AG decorreu depois de uma apresentação da sociedade José de Mello, que reconhece "sinais recebidos do mercado" e considera que, "em nome da coesão da estrutura accionista" se devem "criar condições para uma deliberação informada e serena" do processo de reestruturação societária do grupo.
economico
A bolsa fechou em queda após três subidas seguidas, penalizada pelos títulos da banca e da Cimpor. A Jerónimo Martins registou novo máximo.

O principal índice português, o PSI 20, cedeu hoje 0,04% para 7.734,98 pontos, com metade das cotadas em queda.

Os principais mercados europeus fecharam sem tendência definida, num dia em que as atenções dos investidores estiveram voltadas para a reunião dos ministros das Finanças da zona euro, em Bruxelas, para discutir um eventual reforço do fundo de resgate de 750 mil milhões de euros.

Por Lisboa, os títulos da banca foram os que mais penalizaram, com quedas de mais de 1%, nos casos do BES e do BPI, num dia em que o juro das Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos regista a primeira subida em quatro dias, estando a negociar nos 6,1%. Já o BCP cedeu 0,63%, em sintonia com o sector europeu, que cedeu 1%.

A liderar as perdas fechou a Cimpor, que caiu 2% até aos 5,039 euros.

Já a Galp recuou 0,11% para 13,68 euros. A petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira foi eleita a ‘top pick' dos gestores em Dezembro. O Bank of America foi uma das casas de análise que elegeu a Galp como ‘top pick', mantendo uma recomendação de 'comprar' e um preço-alvo de 18,30 euros por acção para a Galp, o que lhe atribui um potencial de valorização de 34% face à actual cotação.

EDP e EDP Renováveis desceram 0,32% e 1,86%, respectivamente.

A impedir maiores perdas em Lisboa, estiveram as acções da Jerónimo Martins, com um avanço de 2,17% para 12,01 euros, um novo máximo, depois de terem chegado aos 12,06 euros durante a sessão.

Os títulos da Portugal Telecom também encerraram em alta, com uma valorização de 0,15% para 10,01 euros. Zeinal Bava, o CEO da operadora nacional, disse ontem que ao contrário do que fizeram outras cotadas, a PT vai pagar este ano um dividendo extraordinário e não ordinário.

Hoje, em entrevista ao Diário Económico, o 'chairman' da PT, Henrique Granadeiro, manifestou que gostaria de continuar no cargo.

Nos mercados cambiais, o euro seguia com uma queda de mais de 1% para 1,3264 dólares.
economico
FCP84
Renováveis, Zon e Sonaecom brilham em Lisboa
Mensagem Ter Dez 07, 2010 10:16 pm por FCP84
A extensão por mais dois anos dos benefícios fiscais da era Bush entusiasmou as bolsas e ofuscou a crise da dívida soberana europeia.

Lisboa acompanhou o sentimento positivo e fechou a sessão desta terça-feira com uma valorização de 1,07% para 7.818 pontos. Só o BCP e o BES encerraram com sinal negativo.

A bolsa portuguesa seguiu o sentimento das pares europeias, que hoje tocaram máximos de 26 meses, com os investidores a aplaudiram o anúncio feito por Barack Obama, de que vai prolongar por dois anos os cortes de impostos decididos na era Bush, o que, segundo os especialistas, "vai provavelmente estimular a economia" norte-americana.

O consenso no Congresso dos EUA acabou por ofuscar as divisões dentro da Europa, que continua a debater um eventual reforço do fundo de resgate e a possível emissão de 'eurobonds', propostas que merecem a oposição de Berlim.

Em Lisboa, as acções da Portugal Telecom foram as que mais puxaram pelo índice, ao subirem mais de 1% para 10,12 euros, na quarta sessão consecutiva de ganhos da operadora.

No mesmo sector, a Zon valorizou 4,56% para 3,39 euros, enquanto a Sonaecom disparou 5,9% para 1,43 euros, num movimento de correcção face às perdas de 8% das últimas três sessões, segundo explicam os peritos.

"A subida da Sonaecom é explicada pelo bom momento do sector juntamente com fundamentos técnicos", avançou Bruno Costa da GoBulling à "Reuters", acrescentando que "esta é uma reacção à ‘sobre-venda' anterior que levou o título a tocar nos 1,26 euros, estamos perante a continuação da recuperação após este mínimo".

A impulsionar a bolsa estiveram também os títulos das energéticas. A EDP subiu 1% para 2,55 euros, enquanto a sua subsidiária Renováveis acelerou 4,38% para 4,12 euros. Isto no seguimento do UBS ter subido a recomendação para energética portuguesa de ‘underperform' para ‘comprar', bem como o preço-alvo, de 4,50 para 5 euros por acção.

Nota ainda para a valorização da Brisa, que ganhou 2,6% para 5,38 euros, no dia em que o Diário Económico noticia que os accionistas da concessionária, o Grupo Mello e o fundo Arcus, vão negociar uma solução para superar o impasse criado com a suspensão da assembleia geral na passada sexta-feira.

Em sentido inverso terminaram apenas o BCP e o BES, ambos a perder em torno de 0,5%. O BES vendeu hoje 176 milhões de euros em dívida perpétua a clientes, conseguindo assim financiar-se sem recorrer aos mercados financeiros. O banco liderado por Ricardo Salgado vai pagar um juro de 8,5% aos clientes que absorveram estes títulos.
ECONOMICO
FCP84
Lisboa contraria Europa e segue no vermelho
Mensagem Qua Dez 08, 2010 11:41 am por FCP84
A bolsa portuguesa abriu no vermelho, arrastada pelos títulos dos pesos-pesados do índice nacional.

O índice que reúne as principais cotadas portuguesas desce 0,47% para 7.780,97 pontos e segue a negociar com apenas dois títulos positivos.

O PSI 20 abriu a sessão de hoje em contra-ciclo com os principais mercados europeus, que seguem com ganhos entre 0,35% em Espanha e 1,63% em França.

Por cá, os títulos da banca são os que mais contribuem para a queda da bolsa, com o BCP a perder 0,64% para 0,61 euros, o BPI a recuar 1,52% para 1,42 euros e o BES a regredir 0,86% para 2,87 euros. O banco liderado por Ricardo Salgado vendeu ontem 176 milhões de euros em dívida perpétua a clientes, conseguindo assim financiar-se sem recorrer aos mercados financeiros.

A Portugal Telecom também segue no 'vermelho', ao dsvalorizar 0,44% para 10,07 euros. No mesmo sector, a Zon perde 0,8% para 3,36 euros e a Sonaecom desliza 0,84% para 1,42 euros.

Nas energéticas, o sentimento negativo também é geral. A Galp recua 0,4% para 13,74 euros e a EDP escorrega 0,23% para 2,54 euros. Isto depois de o UBS ter subido a recomendação para a energética portuguesa de ‘underperform' para ‘comprar', bem como o preço-alvo, de 4,50 para 5 euros por acção.

Nota ainda para a desvalorização da Brisa, que retrocede 0,09% para 5,38 euros, um dia depois de o Diário Económico noticiar que os accionistas da concessionária, o Grupo Mello e o fundo Arcus, vão negociar uma solução para superar o impasse criado com a suspensão da assembleia geral na passada sexta-feira.

Em sentido inverso terminaram apenas a Sonae Indústria e a Portucel, que seguem com ganhos de 0,1% e 0,34%, respectivamente.
ECONOMICO
FCP84
Zon dispara 6% e Jerónimo Martins bate novo recorde
Mensagem Qua Dez 08, 2010 7:32 pm por FCP84
A bolsa portuguesa somou hoje ganhos de quase 1%.

O índice que reúne as principais cotadas nacionais, o PSI 20, apreciou 0,89% para 7,887,66 pontos, com 15 títulos positivos, numa sessão marcada por uma fraca liquidez devido ao feriado nacional.

As restantes praças europeias também fecharam em alta, em máximos de 26 meses. A puxar pelos índices europeus estiveram os títulos da banca.

Por cá, as acções da Zon foram as que mais deram nas vistas com ganhos de 5,98% para 3,59 euros. Em dois dias, a dona da TV Cabo acumula uma subida de 10,5%.

"O mercado está a recuperar com investidores estrangeiros. A Zon também tinha caído cerca de 25% em Novembro e, com a normalização dos mercados, é natural que os investidores tendam a apostar mais em empresas que operacionalmente fazem melhor, como é o caso da Zon", explicou Pedro Lino, CEO da Dif Brokers, à Reuters.

A Jerónimo Martins também brilhou, ao subir 3,41% para 12,57 euros, um novo máximo histórico. Com este desempenho, a retalhista já valoriza 80% este ano, o melhor registo anual na Euronext Lisbon.

Destaque ainda para a EDP Renováveis, que avançou 2,74% para 4,24 euros, um dia depois de o UBS ter subido a recomendação para energética portuguesa de ‘underperform' para ‘comprar', bem como o preço-alvo, de 4,50 para 5 euros por acção.

Ainda na energia, a EDP valorizou 1,76%. António Mexia revelou ontem que a proposta da ERSE é de um aumento de 10% no preço da electricidade para os clientes de alta tensão e de muito alta tensão. Para os clientes de média tensão a subida proposta é de 4%.

A Galp apreciou 0,4%, no dia em que o Goldman Sachs melhorou o seu preço-alvo para a petrolífera portuguesa para 16,60 euros por acção.

Na banca, apenas o BCP fechou negativo, com uma queda de 0,16%.

O BPI cresceu 1,31% e o BES valorizou 1,69%. O banco dirigido por Ricardo Salgado anunciou ontem que vendeu 176 milhões de euros em dívida perpétua a clientes, conseguindo assim financiar-se sem recorrer aos mercados financeiros, onde o nervosismo e a incerteza em relação a Portugal são ainda bem patentes e continuam a dificultar a vida à banca nacional. O banco vai pagar um juro de 8,5% aos clientes que absorveram a emissão de dívida perpétua.

Bruxelas reconheceu ontem que os últimos ‘stress tests' realizados à banca europeia não foram rigorosos o suficiente e, por isso, irá realizar novos testes a partir de Fevereiro.

Recorde-se que os anteriores ‘stress tests' à banca europeia tiveram como amostra apenas a carteira de ‘trading' dos bancos que, em média, representa uma parte muito pequena da carteira total das instituições e o resultado, divulgado a 23 de Julho, contou com apenas sete chumbos e nenhum desses bancos era irlandês, com o Bank of Ireland e o Allied Irish Bank que recentemente tiveram de ser salvos pelo governo de Dublin.

No mercado obrigacionista, o juro das Obrigações do Tesouro nacionais a dez anos sobe hoje para 6,217%, acima dos 6,151% em que encerou ontem.
ECONOMICO
FCP84
Bancos brilham no terceiro dia de ganhos em Lisboa
Mensagem Qui Dez 09, 2010 6:12 pm por FCP84
Banca e Energia ditaram uma sessão positiva na praça portuguesa. A Europa também encerrou com ganhos.

O índice que reúne as principais cotadas portuguesas, o PSI 20, fechou a subir 0,71% para 7.943,36 pontos, a terceira valorização consecutiva. Os bancos e as energéticas destacaram-se pela positiva, enquanto a Jerónimo Martins condicionou com um tombo de 4%, corrigindo assim parte dos recordes históricos sucessivos que tem alcançado.

Os principais mercados europeus também fecharam positivos, com a extensão dos benefícios fiscais da era Bush ainda a ofuscar os problemas da Europa e os desentendimentos em Bruxelas. A sustentar o entusiasmo dos investidores esteve ainda a quebra dos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA na semana passada, que levou o petróleo acima dos 90 dólares e empurrou o cobre para um novo recorde histórico.

"Do ponto de vista de alocação de activos, as acções são agora a categoria mais apetecível quando comparadas com a maior parte dos títulos de dívida pública. Por outro lado, tivemos mais um grande impulso orçamental nos EUA, o que iluminou as perspectivas de crescimento da economia norte-americana", explicou Klaus Wiener, da Generali Investments, à Reuters.

Mas nem tudo foram notícias: o INE reviu em baixa para 0,3% o crescimento do PIB português no terceiro trimestre e a Fitch esmagou o ‘rating' irlandês com um ‘downgrade' de três níveis. Da China também chegaram sinais de que os benefícios fiscais para a compra de automóvel podem ter os dias contados, o que pressionou o sector automóvel europeu. A Volkswagen chegou a cair 9%.

Em Lisboa a sessão ficou sobretudo marcada pela recuperação na banca: o BPI disparou 4,6% e o BES avançou 3,8% num movimento de correcção técnica. No mesmo sentido, o BCP fechou a apreciar 2%. Os bancos continuam ainda assim entre as piores prestações anuais no PSI 20.

As energéticas também se destacaram pela positiva, com Galp e EDP a acelerarem mais de 2,4%. As novas projecções do BG Group para o poço de Tupi, onde a Galp está presente, puxaram pela cotação da petrolífera e levaram o JPMorgan a rever em alta a sua avaliação para 16 euros por acção, face aos 15 euros anteriores.

Noutras notas de ‘research', o Caixa BI cortou o ‘target' da Brisa para 6,7 euros, mantendo o ‘buy', e o Millennium investment banking reduziu a sua avaliação para a PT, que está agora em 10,6 euros.

Para além da Jerónimo Martins, Altri, Brisa, Sonae, Portucel e Semapa foram as outras cotadas a fechar com sinal negativo.
ECONOMICO
A praça portuguesa contrariou o sentimento europeu e encerrou a última sessão da semana em alta.

O índice que agrega as principais cotadas portuguesas, o PSI 20, terminou a subir 0,52% para 7.984,43 pontos, mas com apenas sete títulos em alta.

A bolsa portuguesa registou um dos melhores desempenhos na Europa, onde os principais índices fecharam em queda ligeira, com os receios em torno da crise de dívida soberana a contrariarem alguns dados económicos positivos, como a melhoria da confiança dos consumidores norte-americanos.

Os títulos financeiros voltaram a ser os mais castigados, tendo o índice da Bloomberg para o sector europeu perdido hoje 1%, após três sessões seguidas de ganhos. O mesmo aconteceu em Lisboa, onde BPI (-2%), BES (-0,8%) e BCP (-1%) corrigiram as fortes subidas alcançadas na sessão anterior. Isto depois de a Moody's ter avisado ontem que vai rever a classificação de 10 bancos portugueses, podendo daí resultar ‘downgrades' nos ‘ratings'.

Apesar das quedas na banca, os fortes ganhos da Jerónimo Martins e da Portugal Telecom permitiram ao índice de referência nacional encerrar a semana com sinal positivo. Foi, aliás, a quarta valorização consecutiva do PSI 20 que ainda acumula perdas anuais de 5,66%.

As acções da retalhista da família Soares dos Santos destacaram-se com uma subida de 2,45% para 12,32 euros, na sequência de um ‘upgrade' por parte do Millenium Investment Banking, que reviu em alta a sua recomendação de ‘reduzir' para ‘comprar', assim como o preço-alvo, de 11,25 euros para 13,90 euros por acção, com base no potencial de crescimento dos negócios na Polónia.

Já a operadora liderada por Zeinal Bava terminou com ganhos de 1,76% para 10,17 euros, tendo recuperado parte das perdas sofridas nas últimas duas sessões.

Nota ainda para a Galp que avançou 0,7% para 14,3 euros, apesar da queda dos preços do petróleo nos mercados internacionais. Ainda no sector energético, a EDP Renováveis ganhou 1,36%, ao passo que a EDP retrocedeu uns ligeiros 0,04%.
economico
FCP84
Lisboa conquista quinta sessão de ganhos
Mensagem Seg Dez 13, 2010 6:07 pm por FCP84
A bolsa nacional fechou em alta pela quinta sessão, à boleia dos ganhos da Galp, da EDP e Renováveis. É o maior ciclo de ganhos em dois meses.

Na primeira sessão da semana, o principal índice português, o PSI 20, avançou 0,57% para 8.029,77 pontos, com 15 cotadas em alta.

A bolsa nacional acompanhou as subidas dos principais mercados europeus, que conseguiram a sexta sessão positiva, depois de o Governo de Pequim ter adiado a decisão de subir os juros no país este fim-de-semana, contra as expectativas os analistas.

"Estamos a assistir a um 'rally' de alívio apoiado no facto de a China ter decidido não subir os juros no fim-de-semana", explicou Richard Hunter, especialista da Hargreaves Hunter, à Bloomberg.

Por Lisboa, as acções da EDP Renováveis foram as que mais deram nas vistas, com uma subida de 3,02% para 4,43 euros, depois de ter atingido máximos de três meses durante a sessão. Isto depois de a empresa liderada por Ana Maria Fernandes ter informado hoje o mercado que assinou um novo contrato de venda de energia com a ‘utility' norte-americana Constellation Energy Commodities.

"Soube-se que a EDP Renováveis tem um novo contrato a cinco anos nos EUA e essa é uma notícia muito favorável, embora já tenha apanhado o título num bom momento", comentou Gonçalo Lima, 'trader' do BCP, à Reuters.

Os títulos da EDP foram, contudo, os que mais impulsionaram o PSI 20, com um avanço de 0,64% para 2,68 euros, seguidos de perto pelo contributo da Galp, cujos papéis progrediram 1,29% para 14,48 euros, num dia em que os preços do petróleo provam ganhos de 1,5% nos mercados internacionais.

Na banca, BPI e BES fecharam em alta, com ganhos de mais de 0,8%, enquanto o BCP fechou inalterado nos 0,62 euros, num dia em que o banco liderado por Carlos Santos Ferreira confirmou a visita de uma delegação do BCP ao Teerão a convite da Embaixada do país em Portugal, mas desmentiu a proposta para trocar informações com os EUA.

Nota ainda para as acções da Mota-Engil, que aceleraram 2,41% até aos 1,91 euros, no dia que o Diário Económico avançou que a construtora liderada por Jorge Coelho está a vender o edifício Báltico, no Parque das Nações, em Lisboa, actualmente arrendado aos CTT. O negócio poderá ficar fechado no início do próximo ano, por cerca de 50 milhões de euros.

Em baixa encerrou a Portugal Telecom, com um deslize de 0,2% para 10,15 euros. O Diário Económico noticiou hoje que a operadora portuguesa assinou um acordo de parceria com a Singapore Telecommunications (Singtel), para troca de ‘know how' operacional e comercial, no âmbito de uma viagem de Zeinal Bava ao Sudeste Asiático, na última semana de Novembro.
ECONOMICO
FCP84
Bolsa cai pela primeira vez em seis sessões
Mensagem Ter Dez 14, 2010 7:34 pm por FCP84
A EDP desceu 2,72% no dia em que o Diário Económico avançou que o Governo teve de adiar a nova fase de privatização da empresa.

Depois de cinco sessões em alta, o principal índice português, o PSI 20, desceu hoje 0,74% para 7.970,04 pontos com 14 cotadas em baixa.

A bolsa nacional fechou em contra ciclo com os principais mercados europeus, que conquistaram hoje a sétima sessão de ganhos, o ciclo mais longo de subidas em quase seis meses, impulsionados pelos dados das vendas a retalho nos Estados Unidos.

"As coisas estão hoje bastante tranquilas, os investidores já se posicionaram", comentou Matthias Jasper, responsável do WGZ Bank em Dusseldorf, Alemanha, à Bloomberg, ainda durante a sessão. "Os investidores não estão dispostos a tomar riscos adicionais nesta altura", acrescentou.

As atenções dos investidores estiveram também voltadas para a última reunião deste ano da Reserva Federal norte-americana, que se realiza hoje. O banco central deve deixar os juros inalterados no intervalo entre zero e 0,25%, o valor mais baixo de sempre, mas o mercado desconfia que a instituição liderada por Ben Bernanke pode anunciar um reforço do programa de compra de títulos de dívida pública para estimular a economia.

EDP lidera as perdas

Por Lisboa, as acções da EDP foram as que mais pressionaram, com um deslize de 2,72% para 2,60 euros, no dia em que o Diário Económico avançou que o Governo teve de adiar a venda de 10% da EDP, por falta de receptividade do mercado de capitais.

Na resposta, o Governo afirmou que mantém a intenção de lançar a oitava fase de privatização da EDP e adiantou que a operação, que consiste numa emissão de obrigações convertíveis, avançará "muito proximamente", quando as condições do mercado assim o permitirem.

Também na energia, os títulos da EDP Renováveis perderam 1,89% para 4,35 euros, depois de terem fechado ontem perto de máximos de três meses, graças a um avanço de quase 4%.

No mesmo sentido, as acções da Galp recuaram 1,52% para 14,26euros, num dia em que os preços do petróleo até registam subidas ligeiras.

Já a Portugal Telecom fechou inalterada nos 10,15 euros, no dia em que o Diário Económico noticiou que a administração da operadora deverá aprovar formalmente, nos próximos dias, o pagamento do dividendo extraordinário de 1,65 euros por acção. A empresa liderada por Zeinal Bava terá de anunciar o pagamento do dividendo até à próxima terça-feira, 21 de Dezembro, para poder proceder ao pagamento até ao final do ano.
economico
FCP84
Acções da PT afundam 3% e penalizam PSI 20
Mensagem Qua Dez 15, 2010 7:14 pm por FCP84
A bolsa nacional escorregou 1% com doze cotadas no vermelho. A Portugal Telecom viveu a pior sessão em mais de um mês.

O índice de referência nacional, o PSI 20, caiu 1,01% para 7.889,43 pontos, a acompanhar a tendência negativa das principais praças europeias.

A negociação foi ensombrada sobretudo pelo anúncio da agência de notação financeira Moody's, que colocou o 'rating' da economia espanhola sob vigilância negativa, devido à elevada necessidade de financiamento do país e a algum cepticismo em relação à capacidade do Governo em reduzir o défice orçamental.

Sem surpresas, o Ibex 35 de Madrid foi um dos que mais caiu, ao desvalorizar 1,5%., enquanto o Europe Stoxx 600 fechou com perdas em redor dos 0,25%.

Por cá, a praça lisboeta viveu a pior sessão em duas semanas, num dia marcado pelo Conselho de Ministros, no qual foi aprovado um novo pacote para relançar a economia nacional. À hora do fecho dos mercados, Teixeira dos Santos, Vieira da Silva e Helena André anunciavam algumas das medidas votadas hoje e que incluem, entre outras, a criação de um sistema de controlo trimestral da despesa pública para cada um dos ministérios e o estabelecimento de um tecto máximo nas indemnizações por despedimento.

O dia ficou também marcado pela última emissão de dívida portuguesa do ano, na qual Portugal pagou 3,403% para colocar no mercado 500 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro a três meses, quase o dobro da taxa média ponderada registada no último leilão com as mesmas características.

PT liderou as perdas no sector europeu

Mas o destaque do dia vai mesmo para a Portugal Telecom, a cotada que mais castigou o PSI 20 ao afundar 3,06% para 9,84 euros, depois de a Bernstein Research ter descido a recomendação da operadora de 'Market-Perform' para 'Underperform' e ter reduzido o seu preço-alvo para 7,6 euros por acção de 9,5 euros. Esta foi a pior sessão da operadora liderada por Zeinal Bava em mais de um mês, e a PT liderou mesmo as perdas na Europa, segundo o índice da Bloomberg para o sector.

A penalizar o índice esteve ainda o desempenho da banca, com o BES a deslizar 0,62%, enquanto o BCP escorregou 1,58%. Já o BPI conseguiu contrariar a tendência e avançou 0,07%, no final da negociação.

Na energia, a EDP caiu 0,46%, pressionada pela notícia avançada ontem pelo Diário Económico, de que a falta de interesse dos bancos obrigou o Governo a adiar a nova fase de privatização da eléctrica, que se deverá arrastar para 2011.

A Parpública reagiu informando que "a próxima operação de privatização da EDP encontra-se em preparação, sendo apenas lançada quando forem reunidas as melhores condições de mercado para o efeito".

No mesmo sector, a Galp perdeu 0,11%, num dia em que o petróleo até valoriza nos mercados internacionais.

Nota ainda para a Mota-Engil (-2,11%) e para a Zon (-2,14%) que fecharam com perdas superiores a 2% e protagonizaram, com a PT, os piores desempenhos do PSI 20.
ECONOMICO
FCP84
Acções dos bancos e da PT castigam PSI 20
Mensagem Qui Dez 16, 2010 7:30 pm por FCP84
O BES escorregou 2% no terceiro dia consecutivo de perdas para a praça lisboeta. As acções da PT também pressionaram.

O índice de referência nacional, o PSI 20, deslizou 0,71% para 7.833,63 pontos, naquela que foi a terceira sessão consecutiva de perdas. Desde terça-feira, o PSI 20 já perdeu mais de 2%.

Na Europa, as principais praças fecharam sem tendência definida, num dia marcado pelo anúncio de que o Banco Central Europeu vai avançar com um aumento de capital, no valor de 5 mil milhões de euros, para fazer face aos custos com a compra de Obrigações de países da zona euro.

O anúncio foi feito pelo banco central ao início da tarde, num dia marcado também pelo primeiro dia do Conselho Europeu, que reúne os chefes de Estado e Governo da UE até amanhã, em Bruxelas. Em cima da mesa está uma alteração ao Tratado de Lisboa que permita a criação de um mecanismo permanente de ajuda ao euro, a partir de 2013.

Em Lisboa, os títulos da Portugal Telecom e da banca foram as que mais castigaram o PSI 20, com o BES a escorregar 1,92%, enquanto o BPI e o BCP caíram 1,87% e 0,32%, respectivamente. Isto no dia em que o Caixa Banco de Investimento cortou os seus preços-alvo para os três maiores bancos nacionais.

A instituição liderada por Ricardo Salgado viu o seu preço-alvo cair de 5,8 euros para 4 euros, enquanto no caso do BCP o corte foi de 1,10 euros para 0,85 euros. Já em relação ao banco liderado por Fernando Ulrich, o Caixa BI cortou o ‘target' de 2,5 euros para 2 euros.

Também a Portugal Telecom pressionou o PSI 20, ao cair 1,32% para cotar nos 9,71 euros. A operadora nacional já desvalorizou mais de 4% em bolsa, desde o início da semana. O Diário Económico escreve hoje que o acordo entre a operadora nacional e a Oi para a compra de uma participação de 23% na operadora brasileira deverá ser assinado apenas em Janeiro. As duas partes estavam a tentar fechar o negócio até meados deste mês, mas o prazo acabou por derrapar.

No mesmo sector, a Zon escorregou 2,8%, enquanto a Sonaecom tombou 3,04%, o pior desempenho no PSI 20.

Nota ainda para a EDP, que cedeu 0,19%, enquanto a Jerónimo Martins deslizou 1,2%, um dia depois de anunciar que vai distribuir pelos accionistas as reservas livres referentes aos primeiros dez meses de 2010, num valor de 0,16 euros, no próximo dia 27 de Dezembro.

Em sentido contrário fechou a Brisa, que apreciou 0,02% no dia em que o Diário Económico noticiou que a Arcus Infrastruture Partners, que detém 19,87% da empresa presidida por Vasco de Mello, quer ter um administrador executivo da Brisa.

Destaque, pela positiva, também para a Galp, que valorizou 0,42% depois de ter hoje anunciado que um novo poço no Tupi confirmou o potencial de exploração de petróleo entre 5 a 8 milhões de barris no pré-sal brasileiro.
economico
FCP84
Banca empurra PSI-20 para quarta queda consecutiva
Mensagem Sex Dez 17, 2010 6:49 pm por FCP84
A Bolsa de Lisboa fechou em terreno negativo esta sexta-feira, estendendo para quatro o número de sessões consecutivas no vermelho. A praça alfacinha acompanhou as congéneres europeias. O PSI-20 terminou a semana nos 7.786,42 pontos, a cair 0,60%, pressionado pelas quedas na banca.

As maiores descidas pertenceram ao BES (-3,67%), Brisa (-2,80%), REN (-2,62%), BPI (-1,97%) e BCP (-1,61%).

Pela positiva destacaram-se a EDP Renováveis (1,84%), Zon Multimédia (1,71%) e Sonae (1,50%).

Entre os títulos com maior peso no índice, para além do BCP, a EDP avançou 0,12%, a PT deslizou 0,15% e a Galp recuou 1,19%.

Consulte aqui as cotações.
DD
FCP84
Galp avança 2% e dá ganhos ao PSI 20
Mensagem Qua Dez 29, 2010 6:47 pm por FCP84
A subida dos títulos da petrolífera permitiram ao PSI 20 fechar com os primeiros ganhos em três dias.

As acções da Galp avançaram hoje 2% para valerem 14,79 euros, o melhor desempenho em três semanas, depois de a petrolífera ter revelado que os campos de Tupi e de Iracema são comercialmente viáveis e têm 8,3 mil milhões de barris recuperáveis.

O desempenho da petrolífera levou o PSI 20 para terreno positivo, encerrando com ganhos de 0,18% até aos 7.766,28 pontos, a primeira subida em três dias.

Também a EDP Renováveis contribuiu para as subidas, ao valorizar 0,98% para 4,43 euros, acompanhada pela EDP (+0,16%). A Cimpor foi outra das cotadas que deu fôlego ao principal índice português, fechando com um avanço de 1,56%.

No dia em que os investidores ficaram a saber que Portugal precisa de financiar 20 mil milhões de euros no próximo ano, os títulos do BCP, BES e BPI fecharam no vermelho. Nos mercados de dívida, o juro das Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos subiu para 6,861%, depois de ter fechado ontem nos 6,747%.

Em termos de liquidez, o dia de hoje manteve-se um dos mais baixos do ano, mas, mesmo assim, foram negociados 21,59 milhões de acções.

Fora do PSI 20, as acções da Teixeira Duarte progrediram 2,82%, depois de a construtora ter anunciado ontem que fechou um contrato com a Escom (do grupo Espírito Santo) para a construção de três edifícios em Angola, no valor de 180 milhões de euros.

As principais praças europeias também fecharam em alta, e Wall Street seguia igualmente com ganhos, com os investidores confiantes de que a retoma vai ganhar força no próximo ano.

"Há imensos estímulos económicos e existe um grande potencial de subida para as bolsas e de crescimento para a economia", comentou à Bloomberg Thomas Steinemann, estratega-chefe na Vontobel Asset Management.
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FCP84
Re: Bolsa Nacional - Euronext Lisbon
Mensagem Seg Jan 03, 2011 6:06 pm por FCP84
A petrolífera nacional apreciou 4% para negociar em máximos de Julho de 2008, num dia em que o PSI 20 avançou 1,5%.

O índice de referência nacional, o PSI 20, avançou 1,53% para 7.704,29 pontos, em linha com as principais praças da Europa. Isto depois de ter fechado o ano de 2010 com perdas superiores a 10%.

Na sessão de hoje as principais praças da Europa valorizaram cerca de 2%, com o CAC francês a destacar-se e a acelerar 2,47%. Na base do desempenho dos mercados accionistas europeus esteve a especulação de que o ‘rally' de final de ano vai continuar, apoiado nas perspectivas de bons resultados empresariais e numa evolução positiva da economia norte-americana.

"Historicamente a primeira semana do ano é caracterizada por alguma euforia e subidas. Este ano não será excepção, apesar de o risco de dívida soberana continuar no ‘background'", disse João de Deus, da DIF Broker, à Reuters.

Por cá, a Galp foi a que mais brilhou, ao avançar 4,18% para cotar nos 14,94 euros, máximos de Julho de 2008. A petrolífera está a captar a atenção dos investidores com a iminência de alterações na sua estrutura accionista. É que o acordo parassocial que obrigava os principais accionistas da Galp a manter as suas posições terminou a 31 de Dezembro e a Sonangol e a Petrobras posicionam-se como os mais fortes candidatos a ficarem com a posição dos italianos da Eni. Os italianos estão a pedir 17 euros por acção, ou 4,7 mil milhões, para vender a sua participação de 33,34% na Galp.

Entretanto, José Sócrates já disse também que a acção do Governo será orientada de forma a manter o poder do Estado dentro da Galp, independentemente da forma como os privados se vierem a posicionar dentro da petrolífera.
Ainda na energia, EDP e EDP Renováveis acompanharam a tendência e avançaram 1,81% e 1,91%, respectivamente.

Também a Jerónimo Martins esteve em destaque ao avançar 4,12%, depois de os analistas do Natixis terem melhorado a recomendação atribuída à retalhista portuguesa, de ‘neutral' para ‘comprar'. A empresa mantém assim o ‘rally' que em 2010 lhe permitiu uma valorização de 63% em bolsa. A empresa liderada por Pedro Soares dos Santos viveu hoje a melhor sessão desde 1 de Novembro.

A dar força ao PSI 20 esteve ainda a banca nacional, que também entrou em 2011 a ganhar, com o BCP a valorizar 1,37% e a protagonizar um dos melhores desempenhos na Europa, segundo o índice da Bloomberg para o sector, e o BPI a avançar 1% para 1,4 euros. A excepção foi para o BES, que resvalou 0,69%, depois de ter estado a ganhar mais de 1% durante a negociação.

A contrariar a onda positiva que hoje inundou a praça portuguesa esteve a Portugal Telecom, que deslizou 0,35%. A operadora nacional acordou no final da semana passada a venda da sua posição de 28,78% no portal brasileiro UOL, por 157 milhões de euros.
economico
FCP84
Bolsa nacional ganha 1% pelo segundo dia consecutivo
Mensagem Ter Jan 04, 2011 6:23 pm por FCP84
As acções da Portugal Telecom e da Jerónimo Martins dispararam 3% em mais uma sessão positiva em Lisboa.

O índice de referência nacional, o PSI 20, avançou 1% para 7.781,22 pontos, num dia em que as principais praças da Europa fecharam sem tendência definida. As atenções dos investidores estiveram hoje viradas para os números relativos às encomendas à indústria norte-americana, bem como para o relatório sobre a evolução das vendas a retalho no país na semana posterior ao Natal.

Na Europa os investidores ficaram ainda a saber que a taxa de inflação anual na zona euro ultrapassou em Dezembro a barreira de 2%, para 2,2%, pela primeira vez em mais de dois anos.

Em Lisboa, as acções da Jerónimo Martins voltaram a estar em destaque, ao avançarem 3,07% para 12,23 euros, acumulando assim ganhos superiores a 7% nas duas primeiras sessões do ano. A empresa mantém, desta forma, a tendência positiva que lhe rendeu uma valorização de 63% em bolsa em 2010.

A suportar a prestação positiva da JM esteve um 'upgrade' do Natixis. Os analistas do banco francês melhoraram ontem a recomendação atribuída à retalhista portuguesa, de ‘neutral' para ‘comprar'. Além disso, a JM está a beneficiar de uma nota de análise da Exane BNP Paribas, que estima vendas de 8,6 mil milhões de euros para a empresa em 2010, mais 18,4% do que um ano antes.

"O ‘upgrade' feito ontem pela Natixis e as vendas que serão anunciadas na próxima semana continuam a dar suporte ao título, que permanece um dos favoritos dos investidores", afirmou João de Deus, trader da Dif Broker, à Reuters, ainda durante a negociação.

PT rompe ciclo de seis quedas consecutivas

A Portugal Telecom (PT) também se destacou em Lisboa, ao subir 2,73% depois de seis sessões consecutivas a fechar no vermelho. Desde final de Junho que a telecom nacional não vivia um ciclo de perdas tão longo.

"A PT corrigiu bastante na semana passada. Por outro lado, o negócio com a brasileira Oi vai continuar a suportar", explicou ainda João de Deus. Na semana passada a empresa liderada por Zeinal Bava anunciou a venda da sua posição de 28% no portal UOL por 157 milhões de euros. O negócio terá sido uma antecipação a uma decisão esperada da concorrência brasileira. Após a venda da Vivo, a PT está a preparar a compra de 22,4% no capital da Oi, a maior operadora brasileira e dona da iG, o fornecedor de internet concorrente da UOL.

A puxar pelo PSI 20 estiveram ainda os desempenhos da Brisa (0,85%), do BCP (0,85%) e do BES (0,63%), num dia em que apenas quatro cotadas fecharam negativas.

A liderar as perdas esteve a Galp, que escorregou 0,87% para 14,81 euros, depois de ontem ter acelerado mais de 4% para máximos de 30 meses.

O Diário Económico escreve hoje que os brasileiros da Petrobras oferecem 3,5 mil milhões de euros pela posição da Eni na Galp, abaixo dos 4,7 mil milhões de euros pedidos pelos italianos. Em entrevista ao Diário Económico, o CEO da petrolífera nacional, Manuel Ferreira de Oliveira, reforça que tem "o dever de estar disponível para continuar na Galp".
ECONOMICO
FCP84
O pessimismo regressou hoje em força a Lisboa. O PSI 20 perdeu mais de 1% perante a subida dos juros cobrados a Portugal.

O índice de referência nacional, o PSI 20, caiu 1,21% para 7.634,82 pontos, num dia em que apenas a Portucel se conseguiu manter acima da linha de água, com uma valorização de 1,37%. Na Europa o dia foi pautado por elevada volatilidade com os principais índices accionistas a fechar sem tendência definida.

Por cá, o BCP destacou-se pela negativa com um tombo de 3,54% para 0,572 euros - chegou a cair 4,72% -, mínimos de Março de 2009. A instituição nacional protagonizou mesmo o pior desempenho da Europa, segundo o índice da Bloomberg para o sector, que hoje recuou 0,10%. Os outros bancos com lugar do PSI 20 também fecharam negativos, ainda que com descidas mais ligeiras. O BPI escorregou 1,66% e o BES cedeu 1,75%.

João de Deus, da DIF Broker, disse ao Económico que "o BCP está a ser fortemente penalizado pela taxa de juro que está implícita ao país". E acrescentou que "por ser, estruturalmente, o mais frágil do sector bancário, estará a sofrer mais. É o receio dos investidores em termos de sector: sair da cotada enquanto é tempo", concluiu.

Já André Rodrigues, da Caixa BI, acredita que o desempenho negativo da instituição liderada por Carlos Santos Ferreira "está muito mais relacionado com os receios da dívida soberana" do que com algum factor ligado particularmente ao BCP. É que os juros cobrados a Portugal na dívida a 10 anos voltaram hoje a superar os 10%.

"O BCP caiu mais que os outros mas não é uma situação em que esteja a cair sozinho, visto BES e BPI estarem com perdas superiores a 1,5%", frisou o mesmo perito ainda durante a negociação.

E acrescentou que "já é costume BCP e BES serem aqueles que, à vez, são muito penalizados pelos investidores".

A pesar no PSI 20 estiveram ainda as acções da Portugal Telecom (-1,38%), e da Galp, que escorregou 0,44%. O Diário Económico escreve hoje que em Novembro do ano passado a petrolífera italiana Eni tentou ganhar o controlo da Galp, mas não conseguiu o acordo necessário com os restantes accionistas, nomeadamente com os angolanos que participam na Amorim Energia, com os quais mantinha então um acordo. Também a imprensa italiana está hoje a avançar que a Petrobras deverá oficializar nos próximos dias a proposta aos italianos da ENI para a compra da sua posição na petrolífera nacional.

Ainda no sector energético, a Renováveis deslizou 0,95% enquanto a EDP perdeu 0,74%. No mesmo sentido, a Jerónimo Martins também não conseguiu resistir á maré vermelha e desvalorizou 1,17%. Com este desempenho a retalhista volta a valer menos do que a Portugal Telecom (PT), com uma capitalização bolsista de 7,45 mil milhões de euros.
economico
FCP84
Lisboa tomba 3% com BES e BCP a afundar mais de 5%
Mensagem Sex Jan 07, 2011 6:53 pm por FCP84
Oito cotadas do PSI 20 perderam hoje mais de 3% em Lisboa. BCP e BES fecharam com perdas superiores a 5%.

O índice de referência nacional afundou 3,02% para 7.404,21 pontos, naquela que foi a pior sessão da praça lisboeta desde 14 de Maio de 2010, altura do pico da crise da dívida soberana. O PSI 20 fecha assim a primeira semana do ano a negociar em mínimos de final de Novembro e com uma desvalorização de 2,42% desde dia 1 de Janeiro. Os principais índices europeus também fecharam em terreno negativo, numa altura em que a crise de dívida dos países europeus volta a estar no centro das atenções dos investidores.

Por cá, os títulos mais castigados foram os da banca, com o BES e o BCP a perder 5,25% e 5,59%, respectivamente, e a protagonizar as maiores perdas tanto a nível nacional como europeu, mostra o índice da Bloomberg para o sector, que hoje escorregou 1%. O BPI acompanhou as quedas no sector e desvalorizou 3,31%.

João de Deus, da DIF Broker nota que os investidores ficaram hoje a saber que "para a semana vai haver colocação de Obrigações do Tesouro [no mercado] e que na semana a seguir o Estado vai emitir Bilhetes do Tesouro", o que condicionou a negociação. "Embora o Governo não tenha deixado de dizer que vai conseguir atingir as metas a que se propôs em relação ao défice, isso não está a convencer os investidores", acrescentou.

"A taxa de juro agravou-se e isso está a reflectir-se no mercado português", disse o mesmo perito, acrescentando que hoje o sentimento foi dominado, "em grande parte, pelo risco de dívida portuguesa".

Ontem a juro da República elevou-se acima dos 7%, e hoje continuou a escalada nos mercados de dívida, apesar da agência Bloomberg ter avançado que o BCE esteve hoje a comprar dívida portuguesa.

A pressionar o PSI 20 estiveram também os títulos da Portugal Telecom (-3,35%), da Jerónimo Martins (-2,83%) e da Brisa (-2,36%), com quedas superiores a 2%, numa sessão em que a penas a Semapa conseguiu fechar positiva, ao valorizar 0,12%.

O peso-pesado Galp Energia também castigou o PSI 20, ao desvalorizar 2,03% no dia em que o Diário Económico noticia que a petrolífera nacional pode estar a dois dias de uma nova reestruturação accionista. O acordo de venda da participação de 33,34% que a Eni detém no capital da Galp aos brasileiros da Petrobras deverá ficar fechado até Domingo.
ECONOMICO
FCP84
Re: Bolsa Nacional - Euronext Lisbon
Mensagem Ter Jan 11, 2011 6:44 pm por FCP84
Foi a melhor sessão do PSI 20 em mais de um mês. O BCP disparou 5%. BES e BPI acompanharam a tendência.

O índice de referência nacional valorizou hoje 2,4% para 7.460,62 pontos, num dia de fortes ganhos nas principais praças da Europa. A bolsa lisboeta destacou-se com um dos melhores desempenhos, sobretudo graças à valorização dos títulos da banca.

É que o Governo de José Sócrates anunciou hoje que o défice do Estado terá ficado abaixo dos 7,3% do PIB em 2010, tal como escreve o Diário Económico na edição de hoje. Este valor conseguiu acalmar ligeiramente o pessimismo dos mercados, estando o juro da dívida nacional a aliviar para menos de 7%.

Na Europa, os investidores tambémaplaudiram, com um regresso em força aos mercados accionistas, o anúncio do ministro das Finanças do Japão, que afirmou que o país irá comprar dívida europeia, tal como a China, com vista a travar a crise de dívida na zona euro.

Foi neste cenário que o índice espanhol IBEX 35 de Madrid subiu 1,5% e o francês CAC 40 somou 1,6%.

Por Lisboa, destaque para os títulos do BCP, que dispararam 5,16% para 0,55 euros, depois de nas últimas sessões terem estado a negociar em mínimos históricos. BES e BPI acompanharam a tendência positiva com valorizações de 1,96% e 3,34%, respectivamente, a recuperar parte das perdas dos últimos dias. Na semana passada o sector financeiro nacional perdeu, em bolsa, 525 milhões de euros devido aos receios em torno da crise de dívida soberana.

Nota ainda para as acções da Portugal Telecom, que subiram 2,59% para 8,41 euros, um dia depois de a operadora portuguesa ter confirmado que está em negociações para a entrada no capital da brasileira Contax, tal como tinha sido avançado pelo Diário Económico, na semana passada.

Galp (1,13%) e Brisa (1,96%) foram outros dos títulos que impulsionaram o índice na sessão de hoje, acompanhados pela Jerónimo Martins (0,88%), EDP (1,25%) e EDP Renováveis (1,69%).

No entanto, o destaque do dia vai mesmo para a Zon Multimédia, que hoje escalou 9,75% para negociar nos 3,32 euros, e protagonizou o melhor desempenho do PSI 20. Isto num dia em que o índice de referência nacional fez o pleno, com todas as cotadas a fechar com valorizações acima dos 0,5%.

Amanhã os olhos dos investidores vão estar voltados para a emissão de Obrigações do Tesouro nacional. O IGCP vai colocar no mercado duas linhas de OT num montante global indicativo de entre 750 e 1.250 milhões de euros. Esta é a primeira emissão de dívida de longo prazo realizada por Portugal em 2011.
economico
FCP84
Re: Bolsa Nacional - Euronext Lisbon
Mensagem Qua Jan 12, 2011 6:18 pm por FCP84
O PSI 20 fechou em forte alta num dia de euforia nas principais praças europeias. BES e BCP valorizaram mais de 5%.

Foi com notório alívio que os investidores assistiram hoje ao sucesso da emissão de dívida pública portuguesa. O índice de referência nacional, o PSI 20, avançou 2,59% para 7.653,96 pontos, num dia em que apenas a PT fechou negativa. Foi a melhor sessão em Lisboa desde 1 de Dezembro de 2010.

A praça lisboeta acompanhou assim a tendência das principais bolsas europeias, onde o IBEX de Madrid disparou mais de 5%, a antecipar o leilão de dívida espanhola que tem lugar amanhã. FTSE de Londres e CAC de Paris também avançaram mais de 2%.

A impulsionar os ganhos, na Europa, esteve sobretudo o sector da banca, que valorizou 4% com os bancos espanhóis a liderar os ganhos. BBVA e Santander somaram mais de 9%. Nos EUA e no Brasil os investidores também aplaudem o leilão de dívida portuguesa, com os principais índices a registar subidas em redor de 1%.

Em Lisboa, o destaque também vai para o sector financeiro, com o BES a disparar 5,81% e a protagonizar o melhor desempenho do PSI 20, seguido do BCP (5,45%) e do BPI (4,62%), no dia em que um pouco por todo o mundo se acalmaram os receios em torno da crise de dívida e do possível resgate de Portugal pelo FMI e pelo Fundo de Estabilização Europeu.

José Sócrates voltou hoje a afirmar que "Portugal não precisa de ajuda", depois de a procura ter mais do que duplicado a oferta no leilão de dívida a longo prazo, com os juros a descer na emissão a 10 anos.

A dar força ao PSI 20 estiveram ainda os desempenhos da EDP e da EDP Renováveis, que avançaram 3,83% e 4,92%, respectivamente. O Diário Económico escreve hoje que a HC Energia, controlada pela EDP, encaixou 100 milhões de euros com a venda do défice tarifário espanhol. Ainda na energia, a Galp apreciou 0,98% para negociar nos 14,4 euros.

Nota ainda para a Jerónimo Martins, que subiu 3,29% para 11,77 euros, um dia depois de ter anunciado que as vendas cresceram 18,7% em 2010, atingindo os 8,7 mil milhões de euros, um valor que compara com os 7,3 mil milhões alcançados em 2009. Os valores ficaram assim em linha com o previsto pelos analistas consultados pela Reuters. Em reacção, o Citigroup informou hoje, ao início do dia, que subiu o 'target' da retalhista para 13,7 euros, face aos anteriores 12,5 euros.

A contrariar esta onda positiva esteve, isolada, a Portugal Telecom, que deslizou 0,38% depois de o Barclays Capital ter reduzido a recomendação para a telecom portuguesa de 'overweight' para 'equalweight'.
economico
FCP84
PSI 20 soma terceira subida seguida, BCE suporta
Mensagem Qui Jan 13, 2011 6:32 pm por FCP84
Galp e Portugal Telecom destacaram-se na bolsa portuguesa. A Europa também encerrou com sinal positivo.

O índice de referência nacional PSI 20 avançou hoje 0,37% para 7.682,02 pontos e já recuperou das perdas da semana passada. Na Europa as principais praças accionistas também fecharam em alta, com o CAC francês a ganhar 0,7%, enquanto o MIB de Milão valorizou 0,91%, em dia de emissão de dívida italiana. Destaque também para o Ibex de Madrid, que disparou 2,6%.

Espanha vendeu hoje três mil milhões de euros em obrigações do Tesouro a 5 anos, numa emissão em que a procura superou a oferta, mas onde os juros também subiram 97 pontos base para uma taxa média ponderada 4,542%. Tal como Portugal, Espanha tem estado na mira dos especialistas como um dos países que pode precisar de recorrer a ajuda internacional.

A marcar o dia esteve também a reunião do Conselho de Governadores do BCE, após a qual foi anunciado que a instituição decidiu manter a taxa de referência da zona euro em 1%, mínimos de sempre, pelo 21.º mês consecutivo. Trichet sinalizou ainda que o banco central continuará a fazer "tudo o que for necessário" para garantir a recuperação económica da região. O presidente do BCE recusou-se, no entanto, a comentar a possibilidade de Portugal vir a necessitar de recorrer ao Fundo Monetário Internacional e ao Mecanismo de Estabilização da UE , pedindo apenas "responsabilidade e compromisso" a todos os países em matéria de contas públicas .

Em Lisboa, a Portugal Telecom foi hoje das que mais puxou pelo PSI 20, ao valorizar 1,43%. Os accionistas da Oi votam hoje, em Assembleia Geral, a fusão entre a Telemar e a Brasil Telecom, um processo que se arrasta desde 2008. Só após este processo estar terminado é que pode ser concluída a entrada da PT no capital da brasileira Oi. O Santander cortou hoje o 'target' da telecom portuguesa para 10,30 euros, face aos anteriores de 11,80 euros, tendo reiterado a recomendação de 'comprar'. O banco sublinha no entanto que a PT apresenta a "história de crescimento mais forte entre incumbentes na Europa" e estima que o lucro da PT duplique em cinco anos.

A impulsionar o índice esteve também a Galp, que ganhou 0,83%. O Diário Económico escreve hoje que o risco de crédito da Petrobras disparou com as negociações para a compra da participação de 33,34% que os italianos da Eni detêm no capital da petrolífera portuguesa. Analistas citados pela agência Bloomberg alertam para o impacto que esse esforço financeiro terá na dívida da empresa, que atinge os 40 mil milhões de dólares (30,8 mil milhões de euros no câmbio actual).

Também a banca esteve em destaque, com o BPI a valorizar 0,96%, enquanto o BES e o BCP apreciaram 0,59% e 0,52%, respectivamente. O sector ainda está a beneficiar do sucesso da emissão de dívida portuguesa, que ontem fez os títulos das financeiras disparar mais de 4%.

Nota ainda para os desempenhos da Brisa (1,74%), da EDP (0,38%) e da Mota Engil (1,59%), num dia em que apenas sete cotadas do PSI 20 fecharam com sinal negativo.
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