O preço do ouro caiu mais de 30 dólares por onça no mercado londrino, quarta-feira, depois de dois dias a renovar máximos históricos.
No primeiro fixing diário, no mercado londrino, o metal precioso já corrigia 25 dólares (-1,8% face ao preço de fecho no dia anterior), terminando a sessão com uma queda de 2,4%, estabelecendo-se nos 1.385,5 dólares por onça.
Face ao preço de fecho, na véspera, o metal precioso recuou 34,5 dólares, penalizado pela realização de ganhos por parte de investidores.
No fecho do mercado Nymex (terça-feira), a cotação do ouro já indiciava uma correcção evidenciando uma depreciação de sete dólares face aos valores de fecho na segunda-feira.
Esta semana, o preço do ouro alcançou máximos históricos acima de 1,43 mil dólares (um máximo nominal).
No entanto, os valores atingidos por estes dias estão longe do recorde de há trinta anos atrás (650 dólares/onça, em 1980). É que, actualizado da inflação, este valor corresponderia hoje, a um recorde (real) que ronda 2 320 dólares. DD
O ouro não brilhou na semana passada e terminou a cair 2%.
Na sexta-feira, o ouro perdeu 0,08% para 1.386 dólares por onça, no mercado de Nova Iorque, acumulando uma queda de 1,99% na semana. Foi a maior queda semanal desde penúltima semana de Outubro, altura em que o metal precioso terminou com um saldo negativo de 2,92%.
A penalizar a cotação do euro tem estado os receios de que o endurecimento da política monetária na China retire o apetite investidor.
Ainda assim, o ouro já valorizou 26% desde o início do ano.
E os analistas do Goldman Sachs prevêem que a onça de ouro chegará aos 1.690 dólares no final do próximo ano e avance até aos 1.750 dólares em 2012.
Petróleo em máximos de dois anos
No mesmo sentido, o preço do barril de 'brent', a referência para as importações portuguesas, fechou a semana com um saldo negativo (-1,03%), embora tenha atingido o patamar mais elevado em dois anos nesse período, acima dos 91 dólares.
Tudo isto numa semana em que a Agência Internacional de Energia (AIE) subiu pelo terceiro mês as suas estimativas para o consumo mundial de petróleo no próximo ano. Segundo o último relatório mensal da AIE - o 'Oil Market Report' - em 2011 serão consumidos diariamente 88,8 milhões de barris de crude em todo o mundo, cerca de 260 mil unidades a mais do que a anterior previsão da organização. Esta revisão em alta é sustentada pela AIE com a expectável subida do consumo da matéria-prima por parte dos principais consumidores de energia de todo o mundo: a América do Norte e a China.
Entretanto, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo decidiu ontem manter as suas quotas de produção os 25 milhões de barris por dia. Em declarações após o fim da reunião, o presidente da organização, Wilson Pastor, afirmou que as previsões sobre os preços do petróleo para o próximo ano situam-se entre os 75 e os 85 dólares o barril, um valor "que é confortável". Porém, o mesmo responsável alerta que as estimativas poderão "ser revistas se as circunstâncias se alterarem".
Crise na Europa pressiona euro
No mercado cambial, o euro também perdeu terreno face ao dólar na semana passada, penalizado pela crise europeia. Esta quinta-feira, a Fitch desceu o ‘rating' da Irlanda em três níveis para BBB+.
Contas feitas, em cinco dias, a moeda única desvalorizou 1,4% face à nota verde. O euro terminou a sessão de sexta-feira a valer 1,3226 dólares. ECONOMICO
O preço do ouro encerrou com uma subida muito ligeira esta quinta-feira no mercado londrino.
Após duas sessões em que recuou mais de 40 dólares, a onça do metal precioso terminou o dia nos 1.368,5 dólares, uma subida de 50 cêntimos, ou 0,03%, face à véspera. DD
Qua Dez 08, 2010 11:45 pm por FCP84